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Nigéria é 'área livre' de ebola, afirma OMS

20/10/2014 09h43

GENEBRA e MADRI, 20 OUT (ANSA) - A Nigéria foi declarada "área livre" de ebola pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (20). Assim como o Senegal, o país não registrou nenhum caso nos últimos 42 dias. "Trata-se de um sucesso espetacular que demonstra que o ebola pode ser contido", afirmou o representante da entidade, Rui Gama Vaz.   

Na semana passada, o Ministério da Saúde nigeriano havia divulgado que ninguém mais estava em observação pelo vírus. A informação foi confirmada pela OMS, que anunciou também que 12 pessoas morreram pela doença e 20 pessoas foram contaminadas no país. Gama Vaz ainda afirmou que a situação na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa continua crítica.   

- Espanha: A enfermeira espanhola Teresa Romero, que foi contaminada por ebola no hospital Carlo III, de Madri, não tem mais o vírus em sua corrente sanguínea, informaram fontes do mesmo hospital.   

"Os três exames realizados hoje, entre eles o de Teresa, são negativos", informaram os médicos. Ela está em isolamento desde o dia 6 de outubro. Porém, a cautela está sendo mantida, já que são necessários dois exames de sangue para confirmar que a paciente está sem a doença. Além disso, Romero continuará internada por estar com uma grave infecção pulmonar. Apesar da boa notícia sobre Romero, a Espanha ativou mais uma vez o protocolo para atendimento de ebola para um homem de 48 anos em Barcelona. Ele é natural de Andorra e passou uma semana na Guiné e mais um mês em Serra Leoa, informou a Agência de Saúde do país. Após um exame preliminar, o Serviço de Urgência decidiu isolá-lo por precaução. Desde abril, 28 pessoas foram atendidas na Catalunha por suspeita do ebola, mas somente dois abriram o protocolo de segurança para a doença.   

UE se reúne sobre o tema A União Europeia, assim como os Estados Unidos, deve ter um "coordenador único" para as ações contra a epidemia de ebola, informaram fontes diplomáticas que estão em uma reunião do bloco sobre o tema.   

Antes do encontro com os ministros de Relações Exteriores, o representante britânico, Philip Hammond, afirmou que "há uma janela de tempo muito pequena para parar a difusão" do ebola.   

Por isso, o bloco deve colocar "1 bilhão de euros" para "aumentar as possibilidades de isolamento" nos países atingidos pela epidemia.   

Uso de robôs Os Estados Unidos debaterão a possibilidade de utilizar robôs para o atendimento de pessoas contaminadas por ebola, informou Robin Murphy, que preside o centro para uso de robôs da Universidade do Texas.   

Segundo ela, a reunião ocorrerá no dia 7 de novembro e "os especialistas nos dirão o que precisam e nós veremos o que podemos oferecer". Murphy afirma que há diversos setores para as atividades dos robôs como o transporte de cadáveres e a distribuição de comida e remédios aos infectados.   

A especialista ressaltou que já há trabalhos sobre o transporte de corpos, pois esse é um dos momentos em que grande parte dos contágios ocorre. (ANSA)
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