Prefeito mexicano está ligado a sumiço de estudantes
CIDADE DO MÉXICO, 22 OUT (ANSA) - O procurador-geral do México, Jesús Murillo, confirmou que o prefeito da cidade de Iguala, José Luis Abarca, e sua esposa Maria de los Angeles Pineda, estão por trás do sequestro de 43 alunos em 26 de setembro na cidade.
Em coletiva de imprensa, ele disse que o ex-prefeito ordenou à Polícia da cidade que atirasse contra os estudantes da Escola Raúl Rural Isidro Burgos de Ayotzinapa.
Até o momento ainda não há notícias sobre os alunos desaparecidos após enfrentamento com a polícia municipal quando participavam de uma manifestação, em um episódio que deixou seis mortos -- três deles estudantes, um jogador de futebol, um taxista e uma mulher. Naquela noite, depois da emboscada, dezenas de estudantes foram levados em patrulhas e veículos particulares para um local desconhecido.
Ao anunciar os primeiros resultados da investigação que o Ministério Público conduz sobre o caso, Murillo destacou que já foram expedidos mandados de prisão contra os dois. O prefeito, cuja renúncia está sendo aguardada, está foragido, junto com a esposa.
Murillo disse que o casal tinha uma ligação criminosa com o Cartel dos Beltran Leyva e que se relacionavam com o grupo criminoso Guerreiros Unidos, o braço armado da organização.
O desaparecimento tem causado comoção em todo território mexicano. Protestos têm sido realizados em diversas regiões do país. População acredita que autoridades não estão dando devida atenção ao caso e pedem punição de culpados. Ontem, milhares de manifestantes saíram às ruas em Iguala pedindo mais empenho das autoridades no caso. Um grupo chegou a invadir e atear fogo na sede da Prefeitura local. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em coletiva de imprensa, ele disse que o ex-prefeito ordenou à Polícia da cidade que atirasse contra os estudantes da Escola Raúl Rural Isidro Burgos de Ayotzinapa.
Até o momento ainda não há notícias sobre os alunos desaparecidos após enfrentamento com a polícia municipal quando participavam de uma manifestação, em um episódio que deixou seis mortos -- três deles estudantes, um jogador de futebol, um taxista e uma mulher. Naquela noite, depois da emboscada, dezenas de estudantes foram levados em patrulhas e veículos particulares para um local desconhecido.
Ao anunciar os primeiros resultados da investigação que o Ministério Público conduz sobre o caso, Murillo destacou que já foram expedidos mandados de prisão contra os dois. O prefeito, cuja renúncia está sendo aguardada, está foragido, junto com a esposa.
Murillo disse que o casal tinha uma ligação criminosa com o Cartel dos Beltran Leyva e que se relacionavam com o grupo criminoso Guerreiros Unidos, o braço armado da organização.
O desaparecimento tem causado comoção em todo território mexicano. Protestos têm sido realizados em diversas regiões do país. População acredita que autoridades não estão dando devida atenção ao caso e pedem punição de culpados. Ontem, milhares de manifestantes saíram às ruas em Iguala pedindo mais empenho das autoridades no caso. Um grupo chegou a invadir e atear fogo na sede da Prefeitura local. (ANSA)
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