Partido liberal Nidaa vence eleições na Tunísia
TÚNIS, 30 OUT (ANSA) - O partido liberal Nidaa Túnis foi o vencedor das eleições legislativas da Tunísia, realizadas no último domingo (26), segundo resultados preliminares na noite desta quarta-feira (29). O partido, de característica anti-islâmica e com ligações com o regime deposto de Zine Abidine Ben Ali, em 2011, teve 85 das 217 cadeiras em disputa no Parlamento. O Niida superou o Ennahda, partido islâmico, que era considerado favorito, após os resultados da primeira eleição livre do país, em 2011. No entanto, o Ennahda conquistou apenas 69 cadeiras.
Em terceiro lugar ficou a União Patriótica Livre (UPL), com 16 cadeiras no Parlamento. A Frente Popular, coalizão de esquerda, teve 15 cadeiras. Com o resultado, o Nidaa, composto por um diverso grupo de políticos, tanto de direita, quanto à esquerda, terá o direito de escolher o primeiro-ministro do país e deverá liderar um governo de coalizão, com legendas menores, para obter a maioria no Parlamento. Durante a campanha, o Nidaa fez duras críticas ao Ennahda, acusando os rivais de obscurantismo.
No próximo dia 23, a Tunísia terá eleições presidenciais, o que deverá reforçar ainda mais uma democracia jovem e ainda instável, apenas quatro anos depois do fim da ditadura de Ben Ali, que terminou em janeiro de 2011. O país é o considerado o mais equilibrado politicamente, dos países que participaram da "Primavera Árabe", onda de revoluções que ocorreram em países do norte da África e Oriente Médio, a partir de 2010. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em terceiro lugar ficou a União Patriótica Livre (UPL), com 16 cadeiras no Parlamento. A Frente Popular, coalizão de esquerda, teve 15 cadeiras. Com o resultado, o Nidaa, composto por um diverso grupo de políticos, tanto de direita, quanto à esquerda, terá o direito de escolher o primeiro-ministro do país e deverá liderar um governo de coalizão, com legendas menores, para obter a maioria no Parlamento. Durante a campanha, o Nidaa fez duras críticas ao Ennahda, acusando os rivais de obscurantismo.
No próximo dia 23, a Tunísia terá eleições presidenciais, o que deverá reforçar ainda mais uma democracia jovem e ainda instável, apenas quatro anos depois do fim da ditadura de Ben Ali, que terminou em janeiro de 2011. O país é o considerado o mais equilibrado politicamente, dos países que participaram da "Primavera Árabe", onda de revoluções que ocorreram em países do norte da África e Oriente Médio, a partir de 2010. (ANSA)
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