Divulgado depoimento de Napolitano sobre máfia
ROMA, 31 OUT (ANSA) - O depoimento dado pelo presidente da Itália, Giorgio Napolitano, à Justiça sobre as supostas ligações da máfia com o Estado foi publicado nesta sexta-feira (31). Além da Procuradoria, o site da presidência da República também divulgou o material de 86 páginas.
Na terça-feira (28), Napolitano explicou que não sabia sobre nenhuma ligação do governo com os ataques realizados por mafiosos em 1993 e que seu conselheiro jurídico, Loris D'Ambrosio, era "animado por um espírito de verdade". A convocação do presidente foi causada justamente por uma carta enviada por D'Ambrosio logo após terem sido revelados telefonemas entre o conselheiro e o ex-presidente italiano Nicola Mancino sobre a preocupação de D'Ambrosio ser "ingênuo" e de estar sendo "usado como escudo" pelo ex-presidente. A carta ainda continha uma passagem em que o conselheiro afirmava Mancino sabia "que eu não hesitei nos episódios de 1989-1993, que me preocuparam e me fizeram refletir; que me fizeram enumerar hipóteses - só hipóteses - daquilo que falei também aos outros, quase preso ao temor de ter sido somente um ingênuo e útil escriba de coisas utilizadas para fazer acordos indescritíveis". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na terça-feira (28), Napolitano explicou que não sabia sobre nenhuma ligação do governo com os ataques realizados por mafiosos em 1993 e que seu conselheiro jurídico, Loris D'Ambrosio, era "animado por um espírito de verdade". A convocação do presidente foi causada justamente por uma carta enviada por D'Ambrosio logo após terem sido revelados telefonemas entre o conselheiro e o ex-presidente italiano Nicola Mancino sobre a preocupação de D'Ambrosio ser "ingênuo" e de estar sendo "usado como escudo" pelo ex-presidente. A carta ainda continha uma passagem em que o conselheiro afirmava Mancino sabia "que eu não hesitei nos episódios de 1989-1993, que me preocuparam e me fizeram refletir; que me fizeram enumerar hipóteses - só hipóteses - daquilo que falei também aos outros, quase preso ao temor de ter sido somente um ingênuo e útil escriba de coisas utilizadas para fazer acordos indescritíveis". (ANSA)
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