Revolta em Burkina Faso deixa 30 mortos
UAGADUGU , 31 OUT (ANSA) - Cerca de 30 pessoas morreram e ao menos 100 ficaram feridas, nesta quinta-feira (30), nos confrontos ocorridos em Burkina Faso, em meio à revolta popular contra o presidente, Blaise Compaoré. Após manifestações contrárias ao líder, o Exército do país deu um golpe de Estado e anunciou a dissolução do governo e da Assembleia Nacional.
Os números foram divulgados pelo líder da oposição Bénéwendé Sankara. Segundo ele, a renúncia do presidente Compaoré "não é negociável".
"Compaoré enganou todos por 27 anos e agora quer nos enganar ainda mais. Por isso, pedimos sua demissão", disse Sankara. Em um discurso oficial na TV, Compaoré negou pedir demissão,mas disse que aceita negociar um governo de transição. "Ouvi a vossa mensagem, percebi-a e tomei nota do forte desejo de mudança", disse o presidente, em comunicado feito no canal privado BF1, já que os canais de TV e Rádio públicas haviam sido invadidas e saqueados pelos manifestantes. Compaoré está no poder de Burkina Faso desde 1987, após liderar um golpe de Estado O líder da oposição também se voltou contra o Exército e chamou a ação das Forças Armadas de golpe. Em um encontro com o chefe do Estado Maior, Nabéré Honoré Traoré nesta quinta-feira, Sankara pediu que o Exército agisse pelos interesses do povo.
"Mas o chefe do Estado Maior realizou um golpe de Estado", acusou o líder oposicionista.
Segundo os militares, os poderes Executivo e Legislativo serão assumidos por um órgão de transição para levar à "ordem constitucional" dentro de 12 meses. Após a anunciar a derrubada do governo e de Compaoré, o Exército também impôs um toque de recolher noturno em todo o país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os números foram divulgados pelo líder da oposição Bénéwendé Sankara. Segundo ele, a renúncia do presidente Compaoré "não é negociável".
"Compaoré enganou todos por 27 anos e agora quer nos enganar ainda mais. Por isso, pedimos sua demissão", disse Sankara. Em um discurso oficial na TV, Compaoré negou pedir demissão,mas disse que aceita negociar um governo de transição. "Ouvi a vossa mensagem, percebi-a e tomei nota do forte desejo de mudança", disse o presidente, em comunicado feito no canal privado BF1, já que os canais de TV e Rádio públicas haviam sido invadidas e saqueados pelos manifestantes. Compaoré está no poder de Burkina Faso desde 1987, após liderar um golpe de Estado O líder da oposição também se voltou contra o Exército e chamou a ação das Forças Armadas de golpe. Em um encontro com o chefe do Estado Maior, Nabéré Honoré Traoré nesta quinta-feira, Sankara pediu que o Exército agisse pelos interesses do povo.
"Mas o chefe do Estado Maior realizou um golpe de Estado", acusou o líder oposicionista.
Segundo os militares, os poderes Executivo e Legislativo serão assumidos por um órgão de transição para levar à "ordem constitucional" dentro de 12 meses. Após a anunciar a derrubada do governo e de Compaoré, o Exército também impôs um toque de recolher noturno em todo o país. (ANSA)
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