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Em gafe, Austrália vaza dados pessoais de líderes do G20

Em Roma

30/03/2015 07h43

Dados pessoais dos líderes mundiais que participaram da cúpula do G20 na Austrália foram divulgados acidentalmente pelos entes do governo responsáveis pela organização do evento. De acordo com o jornal britânico "The Guardian', o erro foi cometido pelo Ministério da Imigração da Austrália. 

Entre as vítimas, estariam os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama; da Rússia, Vladimir Putin, e do Brasil, Dilma Rousseff, além do primeiro-ministro britânico, David Cameron; e da chanceler alemã, Angela Merkel.

Um funcionário do ministério teria enviado por engano um e-mail com dados pessoais de todos os líderes políticos aos organizadores da Copa da Ásia de futebol, disputada em janeiro.   

Segundo o jornal, as informações vazadas continham o nome, data de aniversário, título, nacionalidade, número de passaporte e vistos de cada um dos 31 políticos que estiveram na Austrália para o G20.   

"A causa da violação de privacidade é um erro humano", informaram representantes do ministério. "É improvável que as informações tenham caído em domínio público", defenderam, alegando que o erro foi causado por uma confusão no programa Microsoft Outlook.

À época da violação, o ministério resolvou não informar os líderes sobre o ocorrido, destacando que os dados divulgados eram poucos e impediam "qualquer risco".   

Os 19 países mais poderosos do mundo e a União Europeia (UE) se reuniram em novembro de 2014, na Austrália, para a 9ª Cúpula do G20. A presidente Dilma Rousseff participou do evento, que discutiu temas econômicos, mudanças climáticas, a crise na Ucrânia e a epidemia de ebola.