Com novo terremoto, vítimas no Nepal passam de 2 mil
ROMA, MILÃO E SÃO PAULO, 26 ABR (ANSA) - Um novo tremor de terra de 6,7 graus na escala Richter atingiu o Nepal neste domingo (26), provocando deslizamentos e avalanches no Monte Everest. O país, junto com Paquistão, Índia e Bangladesh, foi devastado ontem por um terremoto de 7,8 graus. Mais de duas mil pessoas morreram. Um último balanço das autoridades aponta para 2.263 vítimas e 5.580 feridos. O governo ordenou o fechamento de todas as escolas por uma semana, além de decretar estado de calamidade nacional.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 6,6 milhões de pessoas foram atingidas em 30 distritos do Nepal.
"Estamos prontos para ajudar o governo e para responder à esta terrível tragédia", disse o coordenador da agência da ONU na capital nepalesa, Katmandu, Jamie McGoldrick.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, providenciou o envio de kits sanitários para 40 mil pessoas. Os materias serão usados por três meses para o atendimento de vítimas em hospitais.
O terremoto de 7,8 graus de ontem teve epicentro a 70 quilômetros a noroeste de Katmandu, que foi a zona mais atingida. Somente embaixo dos escombros da torre de Dharahara, patrimônio da Unesco com 62 metros de altura, foram localizados 250 corpos. O vale do Katmandu é densamente povoado, com aproximadamente 2,5 milhões de pessoas. O tremor foi o maior forte desde 1934 na região do Himalaia, quando sismo de 8,1 graus atingiu o local, matando mais de 10 mil pessoas.
Brasil - O governo brasileiro está tentando localizar e prestar assistência aos cidadãos do país que vivem no Nepal e nas regiões atingidas pelo terremoto. Ontem à noite, a presidente Dilma Rousseff lamentou a tragédia em um comunicado oficial. De acordo com o Itamaraty, até o momento, não há registro de brasileiros entre as vítimas, mas a busca continua. A imprensa afirma que há 79 brasileiros no Nepal e que o governo já conseguiu contato com 48 deles. Itália - As autoridades italianas também realizam operações para contatar os cidadãos. Segundo apurado pela ANSA, quatro italianos que estavam em uma missão no vilarejo de Langtang foram vítimas de uma avalanche e não dão notícias desde ontem. O Ministério das Relações Exteriores da Itália já conseguiu conversar com 300 italianos no Nepal que passam bem.
Vaticano - Na tradicional oração do Ângelus neste domingo, no Vaticano, o papa Francisco enviou saudações às populações vítimas da tragédia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 6,6 milhões de pessoas foram atingidas em 30 distritos do Nepal.
"Estamos prontos para ajudar o governo e para responder à esta terrível tragédia", disse o coordenador da agência da ONU na capital nepalesa, Katmandu, Jamie McGoldrick.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, providenciou o envio de kits sanitários para 40 mil pessoas. Os materias serão usados por três meses para o atendimento de vítimas em hospitais.
O terremoto de 7,8 graus de ontem teve epicentro a 70 quilômetros a noroeste de Katmandu, que foi a zona mais atingida. Somente embaixo dos escombros da torre de Dharahara, patrimônio da Unesco com 62 metros de altura, foram localizados 250 corpos. O vale do Katmandu é densamente povoado, com aproximadamente 2,5 milhões de pessoas. O tremor foi o maior forte desde 1934 na região do Himalaia, quando sismo de 8,1 graus atingiu o local, matando mais de 10 mil pessoas.
Brasil - O governo brasileiro está tentando localizar e prestar assistência aos cidadãos do país que vivem no Nepal e nas regiões atingidas pelo terremoto. Ontem à noite, a presidente Dilma Rousseff lamentou a tragédia em um comunicado oficial. De acordo com o Itamaraty, até o momento, não há registro de brasileiros entre as vítimas, mas a busca continua. A imprensa afirma que há 79 brasileiros no Nepal e que o governo já conseguiu contato com 48 deles. Itália - As autoridades italianas também realizam operações para contatar os cidadãos. Segundo apurado pela ANSA, quatro italianos que estavam em uma missão no vilarejo de Langtang foram vítimas de uma avalanche e não dão notícias desde ontem. O Ministério das Relações Exteriores da Itália já conseguiu conversar com 300 italianos no Nepal que passam bem.
Vaticano - Na tradicional oração do Ângelus neste domingo, no Vaticano, o papa Francisco enviou saudações às populações vítimas da tragédia. (ANSA)
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