Anistia Internacional acusa Hamas de 'abusos horríves'
TEL AVIV, 27 MAI (ANSA) - A Anistia Internacional acusou nesta quarta-feira (27) o grupo palestino Hamas de cometer "abusos horríveis" na Faixa de Gaza durante o conflito contra Israel no ano passado. Em um relatório intitulado de "Sequestros, torturas e mortes sumárias", a organização diz que os combatentes mataram, ao menos, 23 pessoas e torturaram dezenas de outros cidadãos.
Grande parte dos atingidos faz parte do partido rival, o Fatah, que é liderado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
Pedindo uma investigação independente da comunidade internacional, a AI apontou, entre os episódios mais graves, a execução pública de seis pessoas, no dia 22 de agosto de 2014.
Eles foram mortos em frente à mesquita Al-Omari na presença de centenas de moradores, incluindo crianças.
"Essas ações nos dão arrepios, algumas podem ser consideradas crimes de guerra. Elas foram concebidas por motivos de vingança e tinham como objetivo disseminar o medo na Faixa de Gaza", ressalta o relatório.
A entidade ainda criticou a postura do Hamas de "invocar direitos e justiça para os palestinos em Gaza", mas nem sempre agir de "uma maneira que mostra respeito pelos direitos, pela Justiça e pela supremacia das leis". O conflito de 2014 durou pouco mais de um mês e provocou a morte de cerca de dois mil palestinos, deixando 10 mil feridos e danos materiais incalculáveis. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Grande parte dos atingidos faz parte do partido rival, o Fatah, que é liderado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
Pedindo uma investigação independente da comunidade internacional, a AI apontou, entre os episódios mais graves, a execução pública de seis pessoas, no dia 22 de agosto de 2014.
Eles foram mortos em frente à mesquita Al-Omari na presença de centenas de moradores, incluindo crianças.
"Essas ações nos dão arrepios, algumas podem ser consideradas crimes de guerra. Elas foram concebidas por motivos de vingança e tinham como objetivo disseminar o medo na Faixa de Gaza", ressalta o relatório.
A entidade ainda criticou a postura do Hamas de "invocar direitos e justiça para os palestinos em Gaza", mas nem sempre agir de "uma maneira que mostra respeito pelos direitos, pela Justiça e pela supremacia das leis". O conflito de 2014 durou pouco mais de um mês e provocou a morte de cerca de dois mil palestinos, deixando 10 mil feridos e danos materiais incalculáveis. (ANSA)
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