Fifa admite transferência, mas nega envolvimento de Valcke
SÃO PAULO, 02 JUN (ANSA) - A Fifa confirmou nesta terça-feira (02) que transferiu US$ 10 milhões para o Caribe "para o desenvolvimento do futebol" na região, mas negou que "Jérôme Valcke ou qualquer outro membro" do alto escalão tenha autorizado o depósito.
"O pagamento de US$ 10 milhões foi autorizado pelo presidente da comissão de finanças e executado de acordo com as normas da Fifa. Nem o secretário-geral, Jérôme Valcke, ou qualquer outro membro do gerenciamento sênior da Fifa estavam envolvidos na iniciação, aprovação ou implementação do projeto acima", afirmou em nota. Na época, o líder das finanças da organização era o argentino Julio Grondona, que morreu no ano passado.
A resposta da entidade máxima do futebol ocorre um dia após o jornal "The New York Times" afirmar que o secretário-geral da Fifa teria autorizado o depósito do dinheiro para contas do ex-presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf) Jack Warner.
O dirigente foi um dos detidos pela operação da polícia norte-americana que prendeu sete pessoas em Zurique sob a acusação de corrupção.
Segundo a matéria, os milhões de dólares se referiam ao pagamento de suborno para a eleição da África do Sul como sede da Copa do Mundo de 2010. O "número dois" seria o "alto funcionário da Fifa" não identificado e que foi citado em um processo de 2008, aberto na Corte de Nova York, sobre a compra de votos para a escolha do Mundial.
Até o momento, Valcke não foi acusado formalmente de nenhum crime e não está entre os altos dirigentes da entidade que estão sendo investigados. Ele é considerado o principal aliado do presidente Joseph Blatter e, caso seja envolvido no escândalo, seria um duro golpe para o mandatário que está iniciando seu quinto mandato. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"O pagamento de US$ 10 milhões foi autorizado pelo presidente da comissão de finanças e executado de acordo com as normas da Fifa. Nem o secretário-geral, Jérôme Valcke, ou qualquer outro membro do gerenciamento sênior da Fifa estavam envolvidos na iniciação, aprovação ou implementação do projeto acima", afirmou em nota. Na época, o líder das finanças da organização era o argentino Julio Grondona, que morreu no ano passado.
A resposta da entidade máxima do futebol ocorre um dia após o jornal "The New York Times" afirmar que o secretário-geral da Fifa teria autorizado o depósito do dinheiro para contas do ex-presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf) Jack Warner.
O dirigente foi um dos detidos pela operação da polícia norte-americana que prendeu sete pessoas em Zurique sob a acusação de corrupção.
Segundo a matéria, os milhões de dólares se referiam ao pagamento de suborno para a eleição da África do Sul como sede da Copa do Mundo de 2010. O "número dois" seria o "alto funcionário da Fifa" não identificado e que foi citado em um processo de 2008, aberto na Corte de Nova York, sobre a compra de votos para a escolha do Mundial.
Até o momento, Valcke não foi acusado formalmente de nenhum crime e não está entre os altos dirigentes da entidade que estão sendo investigados. Ele é considerado o principal aliado do presidente Joseph Blatter e, caso seja envolvido no escândalo, seria um duro golpe para o mandatário que está iniciando seu quinto mandato. (ANSA)
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