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Presidente italiano amplia área de visitação de palácio

02/06/2015 20h19

ROMA, 2 JUN (ANSA) - O presidente da Itália, Sergio Mattarella, anunciou nesta terça-feira (2) que ampliará a área aberta ao público do palácio do Quirinale, residência oficial do chefe de Estado e local do seu gabinete, a partir do próximo dia 23 de junho.   

Segundo ele, o percurso expositivo no edifício será praticamente dobrado e durará cerca de uma hora e meia. "Um palácio vivo e ativo é compatível com uma visitação maior", declarou Mattarella, garantindo que continuará trabalhando no prédio.   

O anúncio foi feito nos jardins do Quirinale, que estavam lotados por conta da Festa da República Italiana, comemorada nesta terça-feira. Esse primeiro percurso será gratuito, mas só poderá ser feito por meio de reservas e em grupos guiados.   

Mais tarde, será inaugurado um segundo roteiro, de aproximadamente uma hora e a pagamento, durante o qual os visitantes poderão ver, entre outras coisas, ambientes antes restritos e as porcelanas da família Savoia, antiga dinastia de reis da Itália.   

Além disso, espaços do andar térreo do palácio que abrigavam escritórios serão transformados em museus. "Obrigado presidente Mattarella! Uma maravilha oferecida aos italianos e ao mundo inteiro", comemorou no Twitter o ministro dos Bens Culturais Dario Fraceschini.   

Funções - Seguindo a tradição parlamentarista da Europa, o presidente da República da Itália cumpre a função de chefe de Estado, enquanto o governo fica a cargo do primeiro-ministro (posto ocupado atualmente por Matteo Renzi).   

Embora não tenha os mesmos poderes de um mandatário brasileiro, por exemplo, o presidente italiano não é uma espécie de "rainha da Inglaterra", ou seja, uma figura meramente decorativa. Ele é considerado o principal garantidor da Constituição e, mais do que promulgar leis, participa ativamente do jogo político, mediando negociações entre os partidos para o Congresso aprovar projetos benéficos à nação.   

O chefe de Estado também tem a prerrogativa de dissolver o Parlamento, nomear primeiros-ministros e comandar o Conselho Supremo de Defesa e as Forças Armadas do país. Além disso, controla o Conselho Superior da Magistratura e pode dar clemência a condenados.   

Atualmente, Sergio Mattarella é tido como a figura política mais respeitada e confiável da Itália, superando o primeiro-ministro e os líderes da oposição. (ANSA)
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