Blatter: Sarkozy e Wulff pressionaram por Catar
BERLIM, 05 JUL (ANSA) - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, acusou Nicolas Sarkozy e Christian Wulff, ex-chefes de Estado de França e Alemanha, respectivamente, de terem pressionado representantes de seus países na entidade a votarem no Catar na escolha da sede da Copa do Mundo de 2022.
A afirmação foi feita em uma entrevista ao jornal dominical alemão "Welt am Sonntag". Segundo o cartola, em 2010, quando Sarkozy e Wulff eram presidentes, eles tentaram influenciar a eleição em favor da nação asiática por "interesses econômicos".
A decisão de entregar a Copa de 2022 ao Catar foi tomada no dia 2 de dezembro daquele ano. Até hoje, a opção pelo país levanta suspeitas, já que ele não tem nenhuma tradição no futebol e convive com temperaturas elevadíssimas no meio do ano, obrigando a Fifa a transferir o Mundial para novembro e dezembro.
"Quem decidiu isso deve assumir a responsabilidade", disse Blatter. Nos últimos anos, diversas denúncias apresentaram indícios de supostas compras de voto pelo Catar, que também tem sido acusado de proporcionar péssimas condições de trabalho - algumas vezes análogas à escravidão - aos operários que atuam nas obras para a Copa. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A afirmação foi feita em uma entrevista ao jornal dominical alemão "Welt am Sonntag". Segundo o cartola, em 2010, quando Sarkozy e Wulff eram presidentes, eles tentaram influenciar a eleição em favor da nação asiática por "interesses econômicos".
A decisão de entregar a Copa de 2022 ao Catar foi tomada no dia 2 de dezembro daquele ano. Até hoje, a opção pelo país levanta suspeitas, já que ele não tem nenhuma tradição no futebol e convive com temperaturas elevadíssimas no meio do ano, obrigando a Fifa a transferir o Mundial para novembro e dezembro.
"Quem decidiu isso deve assumir a responsabilidade", disse Blatter. Nos últimos anos, diversas denúncias apresentaram indícios de supostas compras de voto pelo Catar, que também tem sido acusado de proporcionar péssimas condições de trabalho - algumas vezes análogas à escravidão - aos operários que atuam nas obras para a Copa. (ANSA)
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