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Desemprego na Itália atinge menor taxa desde 2012

01/12/2015 09h39

ROMA, 01 DEZ (ANSA) - A taxa de desemprego na Itália caiu pelo segundo mês consecutivo em outubro e chegou a 11,5%, segundo a previsão divulgada pelo Instituto de Estatísticas Italiano (Istat) nesta terça-feira (01). O índice é o mais baixo registrado desde dezembro de 2012.   

De acordo com a previsão, a queda é atribuída "pelos trabalhadores independentes", nos quais entram aqueles que atuam de maneira autônoma. Sobre a base anual, a queda é de 0,3% com a entrada de mais de 75 mil pessoas no mercado de trabalho e a estimativa de pessoas desocupadas retraiu 0,5% na comparação com setembro. O relatório apresentou ainda que a taxa de desemprego entre os homens teve um leve aumento de 0,1%, atingindo 11,1%, e entre as mulheres houve uma queda de 0,2%, chegando a 12,2%.   

Nos últimos três anos, o Istat registrou um crescimento constante nas vagas para pessoas com mais de 50 anos. Segundo o instituto, houve aumento de 13,9% (900 mil vagas) para aqueles que estão nesta faixa etária entre janeiro de 2013 e outubro de 2015.   

- PIB cresce 0,8% no trimestre Outro dado relevante divulgado pelo Istat é o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2015.   

Segundo a entidade, houve aumento de 0,8% na comparação com o mesmo período de 2014 e um crescimento de 0,2% em relação aos três meses anteriores.   

Os números finais ficaram semelhantes às estimativas divulgadas na metade do mês de novembro, que previam um crescimento de 0,9% na comparação com 2014 e de 0,2% com o trimestre anterior.   

Apesar do aumento menor do que o esperado, a Itália apresentou índices positivos no PIB durante todo o ano confirmando a saída do período de recessão dos últimos sete anos.   

- Zona do Euro A taxa de desemprego na zona do euro também apresentou retração em outubro, segundo os dados finais divulgados pelo instituto de estatísticas europeu Eurostat.   

O índice chegou a 10,7% no mês apresentando uma retração 0,1% em relação a setembro. O número é o menor registrado entre os países do euro desde janeiro de 2012. (ANSA)
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