EUA aprovam novas sanções contra a Coreia do Norte
NOVA YORK, 11 FEV (ANSA) - Por 96 votos a zero, o Senado dos Estados Unidos aprovou um novo pacote de sanções econômicas contra a Coreia do Norte na noite desta quarta-feira (10).
A medida foi tomada após os testes de Pyongyang com o lançamento de um suposto foguete no último domingo (7), considerado uma "provocação" do regime ditatorial de Kim Jong-un. A comunidade internacional afirma que o teste foi, na verdade, os preparativos para o lançamento de um míssil contra os vizinhos Coreia do Sul e Japão.
O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, o republicano Robert Phillips Corker, comemorou a aprovação dizendo que "quando temos supostos 'parceiros' no Conselho de Segurança da ONU que não estão dispostos a tomar medidas, fica ainda mais claro que esta instituição tem que ser pró-ativa".
A fala do político é uma clara referência à China, única parceira do regime norte-coreano. Isso porque um novo pacote de sanções da ONU está sendo "barrada" pelos chineses durante as votações ocorridas na entidade.
A lei aprovada ontem pelos senadores é ainda mais dura do que a autorizada pela Câmara dos Representantes no mês passado, após supostos testes com uma bomba de hidrogênio.
As novas sanções têm como objetivo limitar a capacidade de Pyongyang de obter os fundos necessários para desenvolver seu programa nuclear e seu sistema de lançamento de mísseis. Segundo as agências de Inteligência norte-americanas, os norte-coreanos terão reativado uma usina nuclear e poderia ter a capacidade de, em poucos meses ou até semanas, de ter plutônio suficiente para construir uma bomba atômica.
As mesmas sanções também foram adotadas pelo Japão nesta quinta-feira (11).
- Seul suspende operações em Kaesong: A Coreia do Sul ordenou a saída de todos os seus funcionários e a suspensão dos trabalhos no complexo industrial de Kaesong como resposta aos testes nucleares e de mísseis de Pyongyang.
O local abriga mais de 100 empresas sul-coreanas, mas fica do lado norte da fronteira. Criado em 2004, o complexo é o primeiro símbolo de reconciliação das duas nações.
Ao todo, Kaesong abriha 124 empresas e possui quase 53 mil norte-coreanos como empregados. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A medida foi tomada após os testes de Pyongyang com o lançamento de um suposto foguete no último domingo (7), considerado uma "provocação" do regime ditatorial de Kim Jong-un. A comunidade internacional afirma que o teste foi, na verdade, os preparativos para o lançamento de um míssil contra os vizinhos Coreia do Sul e Japão.
O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, o republicano Robert Phillips Corker, comemorou a aprovação dizendo que "quando temos supostos 'parceiros' no Conselho de Segurança da ONU que não estão dispostos a tomar medidas, fica ainda mais claro que esta instituição tem que ser pró-ativa".
A fala do político é uma clara referência à China, única parceira do regime norte-coreano. Isso porque um novo pacote de sanções da ONU está sendo "barrada" pelos chineses durante as votações ocorridas na entidade.
A lei aprovada ontem pelos senadores é ainda mais dura do que a autorizada pela Câmara dos Representantes no mês passado, após supostos testes com uma bomba de hidrogênio.
As novas sanções têm como objetivo limitar a capacidade de Pyongyang de obter os fundos necessários para desenvolver seu programa nuclear e seu sistema de lançamento de mísseis. Segundo as agências de Inteligência norte-americanas, os norte-coreanos terão reativado uma usina nuclear e poderia ter a capacidade de, em poucos meses ou até semanas, de ter plutônio suficiente para construir uma bomba atômica.
As mesmas sanções também foram adotadas pelo Japão nesta quinta-feira (11).
- Seul suspende operações em Kaesong: A Coreia do Sul ordenou a saída de todos os seus funcionários e a suspensão dos trabalhos no complexo industrial de Kaesong como resposta aos testes nucleares e de mísseis de Pyongyang.
O local abriga mais de 100 empresas sul-coreanas, mas fica do lado norte da fronteira. Criado em 2004, o complexo é o primeiro símbolo de reconciliação das duas nações.
Ao todo, Kaesong abriha 124 empresas e possui quase 53 mil norte-coreanos como empregados. (ANSA)
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