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Itália salva 4.000 imigrantes em menos de 24 horas

22.ago.2015 - Barco com refugiados é resgatado no Estreito da Sicília, na costa da Itália. A Guarda Costeira italiana anunciou que tentava socorrer quase 3.000 imigrantes à deriva no mar Mediterrâneo após ter recebido vários pedidos de socorro de 18 barcos - Escritório de imprensa da Marinha italiana/EPA/Efe/Divulgação
22.ago.2015 - Barco com refugiados é resgatado no Estreito da Sicília, na costa da Itália. A Guarda Costeira italiana anunciou que tentava socorrer quase 3.000 imigrantes à deriva no mar Mediterrâneo após ter recebido vários pedidos de socorro de 18 barcos Imagem: Escritório de imprensa da Marinha italiana/EPA/Efe/Divulgação

Em Roma (Itália)

23/06/2016 13h13

Mais de 4.000 imigrantes foram salvos em menos de 24 horas pela Guarda Costeira italiana no Canal da Sicília, informou a entidade nesta quinta-feira (23).   

Ao todo, os italianos gerenciaram 40 operações de busca e salvamento e, ao resgatar as pessoas, o cadáver de uma mulher também foi encontrado.   

O Canal da Sicília, no Mar Mediterrâneo, é conhecido por ser a "rota mais mortal do mundo" e é um dos maiores "caminhos" que os imigrantes do norte da África usam para chegar à Europa.  

Diferentemente da passagem do Mediterrâneo Central, que tem como objetivo as ilhas gregas, a rota italiana é pouco utilizada por aqueles que fogem do Oriente Médio, especialmente da Síria e do Iraque.

Porém, desde o acordo imigratório da União Europeia com a Turquia, o caminho pela Sicília voltou a registrar um grande fluxo de estrangeiros, já que as fronteiras com a Itália não estão fechadas como ocorre na Grécia.   

Segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), até o dia 22 de junho deste ano, pouco mais de 55,5 mil pessoas chegaram à Itália e mais de 2,4 mil morreram ou desapareceram na travessia.

Já a Grécia recebeu, no mesmo período, quase 158 mil deslocados, mas registrou "apenas" 376 mortes ou desaparecimentos.   

Ainda de acordo com dados do órgão, em junho, os italianos viram aumentar em 87% o número de estrangeiros que chegaram pelo Mediterrâneo, enquanto houve uma queda de 63% nas chegadas do lado grego.