Papa Francisco abraça Bento XVI em festa no Vaticano
CIDADE DO VATICANO, 28 JUN (ANSA) - O papa Francisco trocou abraços no Palácio Apostólico com o papa emérito Bento XVI, que amanhã (29) completa 65 anos de sacerdócio, e elogiou o "bom-humor" de seu antecessor. "A coisa mais importante nos dias de hoje, nos de chuva ou de sol, é que o Senhor esteja verdadeiramente presente, que sejamos próximos a ele, que acreditemos nele e que o amamos", disse Francisco. "Esse amor enche o coração e isto é que nos faz caminhar com segurança e tranquilidade sobre as águas, inclusive em época de tempestade", ressaltou o Pontífice.
No encontro, o Papa também confessou que a "dedicação" e a "fé" de Bento XVI "lhe fazem bem" e dão "força". "Ele continua servindo a Igreja, não para de contribuir verdadeiramente com vigor e conhecimento", afirmou Francisco, citando o "saudável e alegre senso de humor" do Papa Emérito.
Joseph Ratzinger, que renunciou à liderança da Igreja Católica em fevereiro de 2013, também aproveitou o encontro para agradecer Francisco. "Obrigado por sua bondade. Desde o primeiro momento, sua eleição a Papa mexe com meu interior todos os dias da minha vida. Mais que os jardins vaticanos com sua beleza, a tua bondade é o lugar onde habito e me sinto seguro", disse. "Espero que você consiga ir adiante, por nós todos, mostrando o caminho de Jesus", completou.
Foi preparada uma festa na Sala Clementina, dentro do Palácio Apostólico, para celebrar o aniversário de sacerdócio de Bento XVI. O evento reuniu dezenas de membros da Igreja Católico e contou com uma apresentação do coral da Capela Sistina. Entre os convidados, estavam o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Gerhard Mueller, e o decano do Colégio de Cardeais, cardeal Angelo Sodano. Joseph Ratzinger nasceu em 16 de abril de 1927, na Alemanha, e foi ordenado sacerdote em 29 de junho de 1951. Eleito líder da Igreja Católica em abril de 2005, Bento XVI ocupou o máximo posto do Vaticano até fevereiro de 2013, quando se afastou alegando problemas de saúde. No entanto, acredita-se que as desavenças internas e o vazamentos de documentos sigilosos da Santa Sé seriam os motivos concretos de sua renúncia. (ANSA)
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