"Pegou o trem no último minuto": as histórias das vítimas do acidente na Itália
A colisão entre dois trens na região da Puglia, sul da Itália, deixou pelo menos 23 mortos, 52 feridos e um país consternado.
Enquanto as autoridades lutam para descobrir as causas de um dos piores acidentes ferroviários da história recente italiana, conheça um pouco da história das vítimas.
Uma das vítimas mais jovens, tinha apenas 15 anos e voltava para a cidade de Ruvo di Puglia após ter feito exames para passar de ano na escola, que fica em Andria.
Aos 30 anos, atuava como esteticista em Bari e usava a linha todos os dias para trabalhar. Deixou uma filha de dois anos e meio. "Era um anjo, belíssima e muito doce. Como se faz para explicar a uma menina que sua mãe não está mais aqui?", lamenta uma tia de Carnimeo.
Jovem de 19 anos, voltava para casa após ter visitado uma amiga e estudava informática. Amava animes e jogos eletrônicos. O reconhecimento do corpo foi realizado por um cunhado, já que a mãe não teve condições de fazê-lo.
Pasquale Abbasciano
Maquinista de um dos trens envolvidos no acidente, Abbasciano era morador de Andria e vivia repetindo que se aposentaria no ano que vem. Há algum tempo, se envolveu em um leve descarrilamento na mesma composição, mas sem consequências graves.
Luciano Caterino
O outro maquinista era de Corato e tinha 37 anos. Segundo as primeiras investigações, os dois condutores não teriam tido culpa no incidente, que ocorreu na saída de uma curva, em um trecho de binário único.
Tinha 23 anos e havia encontrado recentemente trabalho em uma fábrica de Modugno, nos arredores de Bari. Ele voltava de um hospital onde tinha ido para curar um machucado.
Funcionário da Polícia de Estado, seguia para o trabalho no primeiro dia após suas férias. Schinzari morava em Andria com a mulher e duas filhas e trabalhava em Bari. Tinha 59 anos e sempre atuou como policial, mas também tocava violão e era um amante da arte.
Bancário aposentado, tinha 74 anos e vivia entre Turim e Cuba. Havia retornado à Puglia para o aniversário de dois anos de um neto. "Era uma pessoa alegre. Agora espero a verdade, quero o nome dos culpados", disse sua filha.
Maria Aloysi
"Ela pegou o trem no último minuto. Estava muito atrasada naquela manhã, mas no fim conseguiu", diz Giuseppe Colaleo, cunhado de Aloysi, 49 anos. Ela se revezava diariamente com o marido para cuidar do pai, que vivia em Andria, e deixa dois filhos, um de 21 e outro de 28.
Originário de Bergamo, norte da Itália, tinha 56 anos e era treinador de futebol. Costanzo havia ido a Andria para um compromisso profissional e enviou uma mensagem a um amigo assim que pousou em Bari, mas depois não deu mais notícias.
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