Amatrice começa a enterrar vítimas de terremoto
ROMA, 30 AGO (ANSA) - A cidade italiana de Amatrice, uma das mais afetadas pelo terremoto que atingiu a região central da Itália no dia 24 de agosto, começará a fazer o funeral e enterrar seus mortos nesta terça-feira (30).
Após uma polêmica mudança do local do velório, que iria ser transferido para o aeroporto militar de Rieti, os moradores da pequena comuna italiana poderão velar seus entes queridos na cidade. Ainda não foi confirmado o número de vítimas que serão veladas hoje, mas ao menos 37 caixões devem estar na cerimônia presidida pelo bispo de Rieti, Domenico Pompili.
Outro ponto ainda em discussão é onde serão enterradas essas pessoas, já que o cemitério de Amatrice foi muito danificado, especialmente na sua "parte velha". O mais provável é que os mortos sejam enterrados em locais próximos à comuna.
Amatrice foi a cidade que mais registrou vítimas fatais do sismo, tendo contabilizado 231 dos 292 mortos. As outras mortes ocorreram nas comunas de Accumoli (11) e em Arquata e Pescara del Tronto (50). Até o momento, 2,9 mil pessoas estão desabrigadas nas regiões de Lazio e de Marcas, de acordo com dados da Defesa Civil.
- Investigações: A queda de casas, escolas e prédios públicos está sob a mira das autoridades italianas, já que muitas delas passaram por reformas para evitar, justamente, a queda da estrutura em caso de abalo sísmico.
Em especial, os investigadores analisam a documentação da escola de Amatrice, restaurada em 2012, e a torre da igreja de Accumoli - que caiu matando uma família de quatro pessoas. Todos os prédios das cidades atingidas serão analisados por técnicos e engenheiros que emitirão laudos sobre as estruturas com o objetivo de individualizar eventuais anomalias nas construções e restruturações.
Há a desconfiança entre a população de que as obras tiveram recursos desviados, sendo realizadas de maneira incorreta e sem a proteção adequada. As comunas estão em uma área considerada de alto risco para terremotos e, após o sismo ocorrido em Áquila, em 2009, que fica a menos de 100 quilômetros das cidades afetadas desta vez, o governo exigiu mudanças nas obras. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Após uma polêmica mudança do local do velório, que iria ser transferido para o aeroporto militar de Rieti, os moradores da pequena comuna italiana poderão velar seus entes queridos na cidade. Ainda não foi confirmado o número de vítimas que serão veladas hoje, mas ao menos 37 caixões devem estar na cerimônia presidida pelo bispo de Rieti, Domenico Pompili.
Outro ponto ainda em discussão é onde serão enterradas essas pessoas, já que o cemitério de Amatrice foi muito danificado, especialmente na sua "parte velha". O mais provável é que os mortos sejam enterrados em locais próximos à comuna.
Amatrice foi a cidade que mais registrou vítimas fatais do sismo, tendo contabilizado 231 dos 292 mortos. As outras mortes ocorreram nas comunas de Accumoli (11) e em Arquata e Pescara del Tronto (50). Até o momento, 2,9 mil pessoas estão desabrigadas nas regiões de Lazio e de Marcas, de acordo com dados da Defesa Civil.
- Investigações: A queda de casas, escolas e prédios públicos está sob a mira das autoridades italianas, já que muitas delas passaram por reformas para evitar, justamente, a queda da estrutura em caso de abalo sísmico.
Em especial, os investigadores analisam a documentação da escola de Amatrice, restaurada em 2012, e a torre da igreja de Accumoli - que caiu matando uma família de quatro pessoas. Todos os prédios das cidades atingidas serão analisados por técnicos e engenheiros que emitirão laudos sobre as estruturas com o objetivo de individualizar eventuais anomalias nas construções e restruturações.
Há a desconfiança entre a população de que as obras tiveram recursos desviados, sendo realizadas de maneira incorreta e sem a proteção adequada. As comunas estão em uma área considerada de alto risco para terremotos e, após o sismo ocorrido em Áquila, em 2009, que fica a menos de 100 quilômetros das cidades afetadas desta vez, o governo exigiu mudanças nas obras. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.