Itália envia ajuda para buscas por submarino argentino
A Marinha da Itália informou nesta segunda-feira (20) que o país coordena atividades de pesquisas para auxiliar nas buscas pelo submarino argentino ARA San Juan, que desapareceu no Atlântico Sul na última quarta-feira (15).
"Através da ação coordenada do Ismerlo, todas as nações com um componente submarino, incluindo a Itália, colocaram as ações necessárias para pesquisar o submarino de San Juan", explicou o capitão Decio Trinca.
"Na área do Mediterrâneo, a Marinha italiana também é reconhecida por outros países como uma excelência em atividades de pesquisa e salvamento subaquáticos, graças também ao treinamento contínuo que nosso pessoal executa tanto no mar como nos centros de treinamento", acrescentou.
Na última quarta-feira (15), o submarino argentino desapareceu com 44 tripulantes quando estava no sul do Mar argentino, a 432 quilômetros da costa patagônica do país.
Segundo a Marinha da Argentina, a principal hipótese é que teria acontecido um problema no equipamento de comunicação do submarino. Antes da interrupção do sinal com o comando militar, o submarino argentino havia informado que estava com uma falha em suas baterias.
"Na última quarta-feira, fomos informados sobre este fracasso, e é por isso que a rota do navio foi mudada para Mar del Plata", disse Gabriel Galeazze, porta-voz da Marinha em Mar del Plata, base operacional do submarino.
No sábado (18), a Marinha argentina informou que sete chamadas foram detectadas em diferentes bases, o que poderia ser uma tentativa de contato realizada pela embarcação. No entanto, hoje (20), as autoridades afirmaram que as ligações de satélite não foram feitas pelo submarino.
A informação foi confirmada pelo porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, que disse que pelo menos 400 sinais emitidos no espectro da área de operações foram analisados, mas nenhum deles corresponde aos emitidos pelo submarino ARA San Juan.
Segundo ele, as condições meteorológicas adversas, como vento forte, temporais e ondas de até seis metros de altura na região de buscas também dificultam uma eventual localização visual.
Ao todo, 13 embarcações e dez aeronaves continuam trabalhando nas buscas, além da ajuda internacional. Governos como Itália, Chile, Brasil, Uruguai, Reino Unido e África do Sul ofereceram suporte.
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