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Itália denuncia mais de 2 mil por violar isolamento

Garçom contempla falta de movimento em restaurante na Praça de São Marcos, em Veneza, frente ao número de contágios de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, na Itália - Manuel Silvestri/Reuters
Garçom contempla falta de movimento em restaurante na Praça de São Marcos, em Veneza, frente ao número de contágios de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, na Itália Imagem: Manuel Silvestri/Reuters

Da ANSA, em Roma e Bolonha

12/03/2020 15h15

Após o governo da Itália anunciar medidas restritivas de circulação para conter a propagação do novo coronavírus, pelo menos 2.162 pessoas foram denunciadas por violar as regras impostas no país. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (12) pelo Palácio do Viminale, sede do Ministério do Interior. Entre os denunciados, há 113 empresários e 35 pessoas indiciadas por apresentarem certificações falsas para viajar. Além disso, na cidade de Parma, as autoridades aplicaram multas contra várias prostitutas, que trabalham ao longo da Via Emilia.

De acordo com os carabineiros, muitas das profissionais são estrangeiras e moram em Milão. Ao todo, o número de indivíduos controlados no território italiano é de 106.659. Já a quantidade de visitas realizadas em estabelecimentos comerciais para verificar se estão de acordo com as novas normas é de 18.994. Nos últimos dias, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, aprovou uma série de medidas por conta de epidemia do coronavírus. Além da restrição de circulação, o novo decreto inclui o fechamento de todo comércio não-essencial, como bares, lojas de roupas, cabeleireiros e restaurantes, bem como teatros, museus e cinemas. Até o momento, a doença já matou 1.016 pessoas e infectou mais de 15 mil em todo o país.