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Vacinação contra covid-19 vai começar por médicos e idosos na Itália

Turistas usam máscaras de proteção na Galleria Vittorio Emanuele 2º, um dos principais pontos turísticos de Milão, na Itália - Miguel Medina/AFP
Turistas usam máscaras de proteção na Galleria Vittorio Emanuele 2º, um dos principais pontos turísticos de Milão, na Itália Imagem: Miguel Medina/AFP

06/09/2020 12h08

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, afirmou que, quando estiverem disponíveis, as primeiras doses da vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) serão dadas prioritariamente para equipes sanitárias - médicos, enfermeiros, entre outros - e idosos com patologias nos asilos e casas de repouso.

Em entrevista para o jornal "Corriere della Sera", publicada neste domingo (06), Speranza estima que esse primeiro lote deve ter "entre duas e milhões" de doses. O ministro também reforçou que a imunização será gratuita e pediu que os partidos de oposição parem de fazer uma "campanha eleitoral" sobre a retomada das aulas no país - que começarão em 14 de setembro.

Speranza voltou a dizer que o número de contágios, que estão com tendência de alta, não causam preocupação a ponto de decretar um novo lockdown e que as estruturas sanitárias estão aptas a tratarem os novos pacientes.

Pouco após a publicação da entrevista, o ministro participou de um evento em que disse que acredita que a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, e que será distribuída pela farmacêutica AstraZeneca, estará disponível já no fim do ano.

"Sobre a vacina anti-covid estamos investindo o máximo possível e acredito que as energias que estão sendo colocadas em campo poderão trazer resultados encorajantes em breve. Eu estou otimista", acrescentou.