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OMS diz que há esperança de vacina acabar com pandemia

OMS diz que há esperança de vacina acabar com pandemia - Imagem: Askarim/Shutterstock
OMS diz que há esperança de vacina acabar com pandemia Imagem: Imagem: Askarim/Shutterstock

23/11/2020 16h25

ROMA, 23 NOV (ANSA) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou hoje que existe uma esperança de que as futuras vacinas contra o novo coronavírus consigam acabar com a pandemia de covid-19 que já provocou a morte de quase 1,4 milhão de pessoas em todo o mundo.

"Há agora uma esperança real de que as vacinas, juntamente com outras medidas de saúde já testadas, possam ajudar a acabar com a pandemia de covid-19", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Gebreyesus, durante coletiva sobre o novo coronavírus.

Segundo ele, "a luz no fundo deste túnel longo e escuro está ficando mais forte depois das últimas boas notícias sobre as vacinas".

"Nenhuma vacina na história foi desenvolvida tão rapidamente. A comunidade científica estabeleceu um novo padrão para a criação de vacinas", enfatizou Gebreyesus.

Nos últimos dias, pelo menos quatro candidatas a vacinas contra a covid-19 divulgaram resultados relativos à terceira fase de estudos clínicos, demonstrando índices de eficácia dos imunizantes acima de 90%.

As vacinas da Biontech/Pfizer e da Moderna apresentaram taxas de proteção de 95% e 94,5%, respectivamente. Já a russa Sputnik, registrou 92% de eficácia, enquanto que o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford teve índice de 90%.

Hoje, inclusive, a OMS anunciou que pretende "finalizar a avaliação" da vacina britânica no início de 2021.

"Vamos analisar esses dados com muito cuidado, mas saudamos bastante os resultados e esperamos finalizar a avaliação no próximo ano", explicou Mariângela Simão, brasileira e diretora-geral assistente para acesso a medicamentos, vacinas e produtos farmacêuticos da OMS.

Natal - Durante a coletiva, a chefe-técnica da OMS, Maria Van Kerkhove, recomendou que a decisão "mais sensata" no Natal seria não almoçar ou jantar com familiares que não fazem parte de seu convívio para conter a propagação do coronavírus.

"A difícil decisão de não nos reunirmos nas férias é a aposta mais segura", afirmou a médica.