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Tunísia tem 1ª mulher premiê do mundo árabe
TÚNIS, 29 SET (ANSA) - O presidente da Tunísia, Kais Saied, nomeou Najla Bouden Romdhane para ser a nova premiê do país nesta quarta-feira (29). Com isso, ela se tornou a primeira mulher a assumir a chefia de um governo do país e em todo o mundo árabe.
Romdhane tem uma longa carreira ligada à engenharia e à educação, tendo trabalhado em diversas instituições importantes do país. Em 2015, ela também atuou em uma das diretorias do Ministério da Educação tunisiano. A nova premiê ainda atuou no Banco Mundial.
Em um vídeo publicado pela Presidência, Saied afirmou que a missão de Romdhane será "combater a corrupção" e formar "um governo coeso" para o país, que vive uma turbulenta crise política.
A nomeação dela ocorre após Saied destituir, em 25 de julho, o premiê anterior Hichem Mechichi e suspender o Parlamento. A atitude veio na esteira de protestos contra a gestão do governo da crise econômica e da pandemia de Covid-19. O presidente, eleito em 2019, se apoiou em um artigo da Constituição que permite o congelamento dos trabalhos parlamentares em caso de "perigo iminente".
Um mês depois, ele prorrogou a crise política ao estender "por prazo indeterminado" a suspensão do Parlamento. A atitude foi vista pelo partido islâmico Ennahda, o maior no Legislativo, como uma "tentativa de golpe de Estado" de Saied.
O atual mandatário é apenas o segundo eleito por voto universal no país, que foi berço do movimento Primavera Árabe em 2010.
(ANSA).
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Romdhane tem uma longa carreira ligada à engenharia e à educação, tendo trabalhado em diversas instituições importantes do país. Em 2015, ela também atuou em uma das diretorias do Ministério da Educação tunisiano. A nova premiê ainda atuou no Banco Mundial.
Em um vídeo publicado pela Presidência, Saied afirmou que a missão de Romdhane será "combater a corrupção" e formar "um governo coeso" para o país, que vive uma turbulenta crise política.
A nomeação dela ocorre após Saied destituir, em 25 de julho, o premiê anterior Hichem Mechichi e suspender o Parlamento. A atitude veio na esteira de protestos contra a gestão do governo da crise econômica e da pandemia de Covid-19. O presidente, eleito em 2019, se apoiou em um artigo da Constituição que permite o congelamento dos trabalhos parlamentares em caso de "perigo iminente".
Um mês depois, ele prorrogou a crise política ao estender "por prazo indeterminado" a suspensão do Parlamento. A atitude foi vista pelo partido islâmico Ennahda, o maior no Legislativo, como uma "tentativa de golpe de Estado" de Saied.
O atual mandatário é apenas o segundo eleito por voto universal no país, que foi berço do movimento Primavera Árabe em 2010.
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