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Imigrantes que chegam ao Acre vivem em abrigos improvisados

Abdul Hogue, de Bangladesh, pretende trabalhar como costureiro em São Paulo - João Fellet/BBC Brasil
Abdul Hogue, de Bangladesh, pretende trabalhar como costureiro em São Paulo Imagem: João Fellet/BBC Brasil

17/04/2013 04h57

Um grupo de pelo menos 1,3 mil imigrantes que entraram no Brasil pelas fronteiras com o Peru e a Bolívia está, desde a semana passada, em um abrigo em Brasileia, no Acre.

O local, um ginásio com capacidade ideal para apenas 200 pessoas, é marcado pela superlotação e falta de condições de atendimento para todos.

O governo estadual decretou estado de emergência em Brasileia e em uma cidade vizinha na semana passada.

A maioria dos estrangeiros é do Haiti. Eles lavam suas roupas no próprio abrigo e usam banheiros químicos.

Mas, também estão no abrigo bengaleses, senegaleses, e imigrantes de outras cinco nacionalidades.

Alguns sonham com empregos em São Paulo, enquanto outros improvisam para conseguir manter um mínimo de seu estilo de vida, como é o caso dos muçulmanos que precisam fazer as abluções antes das cinco orações diárias.

No fim de semana, o governo federal criou uma força-tarefa para acelerar a regularização dos imigrantes e melhorar as condições do abrigo.