'Educação e saúde tiveram 212 vezes mais recursos que estádios', diz Dilma
A presidente Dilma Rousseff rebateu nesta terça-feira as críticas aos gastos públicos com a Copa do Mundo e disse que os ganhos com o torneio serão permanentes.
Em discurso em cadeia nacional de TV na véspera da abertura do Mundial, na quinta-feira, Dilma afirmou que os recursos públicos para os estádios do torneiro somaram R$ 8 bilhões.
Já os investimentos dos governos federal, estaduais e municipais entre 2010 - ano em que começaram as obras nos estádios - e 2013 alcançaram R$ 1,7 trilhão, número 212 vezes maior.
A presidente não esclareceu se esse montante (R$ 1,7 trilhão) inclui os gastos de todos os Estados e municípios da federação com educação e saúde, ou apenas os dos que sediarão jogos da Copa.
Segundo ela, defender que os gastos da Copa deveriam ter sido investidos em educação e saúde é um "falso dilema".
"É preciso olhar os dois lados da moeda: a Copa não representa apenas gastos, ela traz também receitas para o país", disse a presidente. "É fator de desenvolvimento econômico e social. Gera negócios, injeta bilhões de reais na economia, cria empregos".
Dilma voltou ainda a afirmar que as obras de infraestrutura para a Copa "não voltarão na mala dos turistas". "Uma Copa dura apenas um mês, os benefícios ficam para toda vida".
A presidente pediu aos brasileiros que tratem bem os turistas estrangeiros, "retribuindo agora a generosidade com que sempre fomos tratados" em Copas em outros países.
"Amigos de todo o mundo: cheguem em paz! O Brasil, como o Cristo Redentor, está de braços abertos para acolher todos vocês".
Ao encerrar seu discurso, voltou a pedir tranquilidade nas ruas, ainda que indiretamente: "Viva a paz, viva a Copa, viva o Brasil!"
Em discurso em cadeia nacional de TV na véspera da abertura do Mundial, na quinta-feira, Dilma afirmou que os recursos públicos para os estádios do torneiro somaram R$ 8 bilhões.
Já os investimentos dos governos federal, estaduais e municipais entre 2010 - ano em que começaram as obras nos estádios - e 2013 alcançaram R$ 1,7 trilhão, número 212 vezes maior.
A presidente não esclareceu se esse montante (R$ 1,7 trilhão) inclui os gastos de todos os Estados e municípios da federação com educação e saúde, ou apenas os dos que sediarão jogos da Copa.
Segundo ela, defender que os gastos da Copa deveriam ter sido investidos em educação e saúde é um "falso dilema".
"É preciso olhar os dois lados da moeda: a Copa não representa apenas gastos, ela traz também receitas para o país", disse a presidente. "É fator de desenvolvimento econômico e social. Gera negócios, injeta bilhões de reais na economia, cria empregos".
Dilma voltou ainda a afirmar que as obras de infraestrutura para a Copa "não voltarão na mala dos turistas". "Uma Copa dura apenas um mês, os benefícios ficam para toda vida".
A presidente pediu aos brasileiros que tratem bem os turistas estrangeiros, "retribuindo agora a generosidade com que sempre fomos tratados" em Copas em outros países.
"Amigos de todo o mundo: cheguem em paz! O Brasil, como o Cristo Redentor, está de braços abertos para acolher todos vocês".
Ao encerrar seu discurso, voltou a pedir tranquilidade nas ruas, ainda que indiretamente: "Viva a paz, viva a Copa, viva o Brasil!"
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.