Militantes islâmicos divulgam 'morte de jornalista americano' em vídeo
O grupo autodenominado Estado Islâmico (EI) divulgou um vídeo na internet que supostamente mostraria a morte do jornalista americano James Foley, que desapareceu há quase dois anos quando trabalhava na Síria.
A Casa Branca afirmou que ainda está trabalhando para confirmar a autenticidade do vídeo.
Em sua página no Facebook, a família do jornalista pediu paciência enquanto a veracidade da gravação é checada. "Sabemos que muitos de vocês estão querendo confirmações ou respostas. Mas, por favor, sejam pacientes até que obtenhamos mais informações."
O vídeo, chamado "Uma mensagem para a América", foi postado nas mídias sociais e mostra um militante mascarado segurando um homem que o EI diz ser Foley.
O militante, que fala inglês com sotaque britânico, diz então que a morte do jornalista é resultado direto do recente bombardeio americano no Iraque, para combater o EI no norte do país.
A porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, Caitlin Hayden, afirmou que se o vídeo for genuíno, o governo americano ficaria "chocado com o assassinato brutal de um jornalista americano inocente".
Foley, que chegou no Oriente Médio há cinco anos e trabalhou para diversos meios de comunicação, foi sequestrado por um grupo armado em 22 de novembro de 2012.
Anteriormente conhecido como Isis, o EI é um grupo extremista sunita que lidera uma insurreição na região
'Segundo prisioneiro'
As imagens mostram outro prisioneiro identificado pelos insurgentes como um repórter americano.
Com a ajuda de uma poderosa campanha na internet, o EI anunciou o estabelecimento de um califado em partes do Iraque e do leste da Síria.
Os militantes islâmicos são acusados de matar centenas de pessoas em áreas sob seu controle.
A violência já expulsou cerca de 1,2 milhões de pessoas de suas casas no Iraque.
Seguindo uma doutrina extremista do Islã sunita, o grupo persegue minorias não muçulmanas como os cristãos e os Yazidis, além dos muçulmanos xiitas, que considera hereges.
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