Passeatas pró e contra independência agitam Escócia
Milhares de escoceses foram às ruas neste sábado para se manifestar sobre o referendo da independência que acontece na quinta-feira.
O movimento pró-independência anunciou a passeata como "o maior dia de campanha nacional" já visto no país.
Já os representantes do movimento que defende a permanência na Grã-Bretanha afirmaram que organizariam "mil eventos em toda a Escócia".
No último fim de semana antes do referendo, ambos os lados dizem estar confiantes na vitória no pleito do dia 18 de setembro.
As manifestações se seguem a alertas feitos pelo setor empresarial de que a separação poderia trazer prejuízos à economia escocesa.
No entanto, o movimento pelo "Sim" à independência minimizou os comentários como parte de uma campanha "orquestrada" pelo governo britânico.
Pesquisa de opinião
"A campanha "Sim" está sendo carregada por um florescer de auto-confiança no povo da Escócia", afirmou a vice-primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon.
Por outro lado, a campanha pró-união publicou no sábado uma pesquisa de opinião que indica que 53,5% da população são contrários à separação, enquanto 46,5% a apoia. Os indecisos foram excluídos da sondagem.
A pesquisa, feita por telefone pela empresa Survation, consultou 1.044 pessoas, das quais 927 foram consideradas válidas entre 10 e 12 de setembro.
"Esta consulta indica que o 'Não' está na dianteira, mas a corrida está longe do fim", disse o coordenador da campanha Blair McDougall.
"Ninguém pode se dar ao luxo de fazer um voto de protesto. Qualquer um de nós poderia ser o dono do voto que fez a diferença entre a Grã-Bretanha ter ficado unida ou se partir."
Representantes do banco alemão Deutsche Bank afirmaram que a separação seria perigosa para os escoceses.
"A aprovação da independência entraria para a história como um equívoco político e econômico tão grande quanto a decisão, em 1925, de Winston Churchill, de atrelar a libra ao peso-ouro ou a decisão do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos) de não fornecer liquidez ao sistema bancário americano, que sabemos que levou à Grande Depressão nos Estados Unidos", disse o economista-chefe do banco, David Folkerts-Landau.
Simpatizantes do movimento pela independência classificaram as declarações de "alarmismo".
O movimento pró-independência anunciou a passeata como "o maior dia de campanha nacional" já visto no país.
Já os representantes do movimento que defende a permanência na Grã-Bretanha afirmaram que organizariam "mil eventos em toda a Escócia".
No último fim de semana antes do referendo, ambos os lados dizem estar confiantes na vitória no pleito do dia 18 de setembro.
As manifestações se seguem a alertas feitos pelo setor empresarial de que a separação poderia trazer prejuízos à economia escocesa.
No entanto, o movimento pelo "Sim" à independência minimizou os comentários como parte de uma campanha "orquestrada" pelo governo britânico.
Pesquisa de opinião
"A campanha "Sim" está sendo carregada por um florescer de auto-confiança no povo da Escócia", afirmou a vice-primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon.
Por outro lado, a campanha pró-união publicou no sábado uma pesquisa de opinião que indica que 53,5% da população são contrários à separação, enquanto 46,5% a apoia. Os indecisos foram excluídos da sondagem.
A pesquisa, feita por telefone pela empresa Survation, consultou 1.044 pessoas, das quais 927 foram consideradas válidas entre 10 e 12 de setembro.
"Esta consulta indica que o 'Não' está na dianteira, mas a corrida está longe do fim", disse o coordenador da campanha Blair McDougall.
"Ninguém pode se dar ao luxo de fazer um voto de protesto. Qualquer um de nós poderia ser o dono do voto que fez a diferença entre a Grã-Bretanha ter ficado unida ou se partir."
Representantes do banco alemão Deutsche Bank afirmaram que a separação seria perigosa para os escoceses.
"A aprovação da independência entraria para a história como um equívoco político e econômico tão grande quanto a decisão, em 1925, de Winston Churchill, de atrelar a libra ao peso-ouro ou a decisão do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos) de não fornecer liquidez ao sistema bancário americano, que sabemos que levou à Grande Depressão nos Estados Unidos", disse o economista-chefe do banco, David Folkerts-Landau.
Simpatizantes do movimento pela independência classificaram as declarações de "alarmismo".
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