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Aventureiros dormem pendurados a mais de 100 metros do chão nos EUA

15/04/2015 12h39

Empresas já oferecem a pessoas com "sede de aventura" a possibilidade de um passeio que só montanhistas mais corajosos faziam: acampar em uma parede vertical.

O nervosismo e o medo são parte de uma aventura em que o objetivo é manter os pés longe do chão: acampar pendurado a 150 metros acima do solo, apoiado em paredes verticais.

Só os montanhistas atrevidos tinham o privilégio de ver as montanhas Rochosas no Estado do Colorado, nos Estados Unidos, sob um ângulo diferente.

Mas agora já não é necessário ser um "homem aranha" para poder desfrutar destas paisagens espetaculares, mesmo que passar a noite à beira de um precipício não seja indicado aos que sofrem de vertigem.

Uma empresa de turismo da região já oferece o passeio aos que não possuem tanta experiência, mas têm coragem de sobra para tentar a façanha de acampar nas alturas.

Veja as imagens impressionantes:



Com vales intermináveis de bosques, lagos e montanhas, as Rochosas são uma das paisagens naturais mais emblemáticas dos EUA. O local é o destino predileto de milhares de pessoas em busca de contato com a natureza e esportes radicais.



A escalada das paredes verticais da cordilheira atrai um grande número de montanhistas que, após completar a escalada, criam um vínculo especial com o lugar.



"Falei com os guias e eles concordaram que seria um bom pacote turístico para a KMAC, especialmente porque ninguém oferecia algo parecido nos EUA, nem no mundo. Começamos a fazê-lo e logo os meios de comunicação e as pessoas demonstraram interesse."



Algumas pessoas contam que, durante sua experiência, nunca conseguiram livrar-se da sensação de nervosismo e do medo, mas afirmam que ver o entardecer e o amanhecer da parede de uma montanha foi impactante.



"O principal perigo que identificamos para acampar em uma parede são as tempestades elétricas. Conseguimos lidar com a chuva e até com a neve, mas se há nuvens na região e sabemos que poderia haver tempestades elétricas, voltamos para o chão e esperamos que passem antes de subir novamente", diz o diretor da empresa.