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Pastores são acusados de envenenar leões no Quênia

08/12/2015 19h02

Dois pastores de gado da tribo queniana Maasai foram acusados de envenenar um grupo de leões na cidade de Narok, no sudoeste do país africano, segundo uma autoridade local.

Simindei Naururi e Kulangash Toposat teriam colocado veneno no corpo de uma vaca morta na reserva Maasai de Mara Game. Os leões teriam se alimentado dos restos do animal.

Oito leões estão sendo tratados por envenenamento. Dois outros morreram.

A ação teria sido motivada pelo fato de o grupo de leões ter matado três vacas dos pastores dentro da reserva.

O Serviço de Conservação da Vida Selvagem do Quênia alertou que outros animais podem ter sido afetados pelo envenenamento.

O envenenamento foi reportado em uma página do Facebook dedicada a essa família de leões.

Conflito

Um dos animais mortos era Bibi, uma fêmea de 17 anos de idade. Uma equipe da BBC que trabalhava na região informou que ela foi encontrada ofegante e espumando pela boca.

Depois de morrer, o outro leão foi comido por hienas, segundo o porta-voz do Serviço de Conservação da Vida Selvagem do Quênia, Paul Udoto.

Outra leoa, Sienna, está desaparecida, segundo outra organização que luta pela conservação dos animais. O filhote dela, que tem dois anos, está sendo tratado por veterinários.

Segundo o correspondente da BBC em Nairóbi, Alastais Leithead, há um conflito entre os grandes felinos e os pastores Maasai. No passado, eles já haviam envenenado leões que abateram seu gado.