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"Éramos obrigados a assistir decapitações": meninos que fugiram da Síria relatam doutrinação do EI

12/02/2016 11h31

Crianças são uma prioridade para o grupo extremista conhecido como Estado Islâmico (EI), que controla partes do território do Iraque e da Síria.

Desde muito jovens, elas recebem treinamento militar segundo a Lei Islâmica, a Sharia.

A BBC conversou com Mohammed, de oito anos, e Ahmed, de dez anos.

Eles fugiram da Síria e relembraram os momentos angustiantes que passaram junto a combatentes do EI.

Segundo os meninos, o treinamento envolvia assistir a decapitações.

"É uma lavagem cerebral", diz Ahmed.

O objetivo, de acordo com eles, é radicalizar as crianças, de modo que elas possam se tornar futuros combatentes do grupo extremista.

"Eles não se importam se vamos viver ou morrer", acrescenta.