Ataques aéreos sauditas deixam mais de cem mortos no Iêmen
Ataques aéreos comandados pela coalizão liderada pela Arábia Saudita nesta segunda-feira (06/07) mataram mais de cem pessoas, a maioria civil, e deixaram dezenas de feridos no Iêmen.
Em Amran, um bombardeio em um mercado matou pelo menos 40 pessoas, entre elas mulheres e crianças, afirmaram testemunhas. O avião disparou o míssil na manhã, quando o local estava lotado. Segundo a agência de notícias Saba, controlada pelos houthis, a maioria das vítimas era vendedor ou cliente.
Na província de Lahesh, mais de 50 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas, em um ataque a um mercado na zona de Fayoush. "Eu cheguei logo após a explosão e vi dezenas de mortos e um mar de sangue, enquanto os feridos eram levados para o hospital", afirmou Abu Ali al-Azibi, morador da cidade. A coalizão não se manifestou sobre os bombardeios.
Outro ataque aéreo semelhante, em Amran, também causou a morte de dezenas de civis. A Arábia Saudita iniciou em março a campanha aérea no Iêmen, numa tentativa de derrotar os rebeldes houthis e restituir o governo do presidente exilado Abd Rabbuh Mansur al-Hadi.
No domingo, os aliados sauditas iniciaram uma série de ataques à sede do partido do ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, na capital Sanaa. Tropas leais a Saleh têm desempenhado um papel significativo ajudando os houthis a capturar boa parte do país. Saleh governou o Iêmen, por três décadas, antes de ser forçado a renunciar em meio a uma revolta violenta em 2012.
Em um comunicado, o partido alegou que o bombardeio era uma tentativa de sabotar a missão do enviado especial da ONU para o Iêmen que estava reunido com representantes do grupo no momento dos ataques. Ismail Ould Cheikh Ahmed chegou ao país no domingo e tenta negociar um cessar-fogo para o conflito.
CN/efe/lusa/rtr/dpa
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