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15/09/2011 - 11h26

Presidente francês Sarkozy afirma em Trípoli que ditador Gaddafi deve ser preso


Trípoli (Líbia)
  • O presidente francês, Nicolas Sarkozy, o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) da LÍbia, Mustafa Abdel Jalil, o primeiro-ministro interino, Mahmoud Jibril, e o premiê britânico, David Cameron, durante coletiva de imprensa em Trípoli

    O presidente francês, Nicolas Sarkozy, o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) da LÍbia, Mustafa Abdel Jalil, o primeiro-ministro interino, Mahmoud Jibril, e o premiê britânico, David Cameron, durante coletiva de imprensa em Trípoli

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou nesta quinta-feira em Trípoli que o ditador líbio, Muammar Gaddafi, "tem que ser detido" e advertiu que todos os que "cometeram crimes" terão que se submeter à justiça internacional.

Em entrevista coletiva concedida pouco após chegar à capital líbia, onde se reuniu com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e os membros do Conselho Nacional de Transição (CNT), Sarkozy pediu aos países onde se escondem os autores de crimes na Líbia que colaborem com sua entrega.

O chefe de Estado informou que não se trata de "um acerto de contas", mas unicamente da aplicação das "regras de direito" internacional aos crimes cometidos no país norte-africano.

A visita de Sarkozy e Cameron é a primeira de um chefe de Estado e de governo à capital líbia desde a queda do regime de Gaddafi, após a intervenção militar que começou há seis meses.

Cameron reconheceu que ainda está "longe de terminar o trabalho" no combate às forças aliadas a Gaddafi, que ainda resistem.

"Ainda existem locais sob o controle de Gaddafi e não sabemos onde ele está", admitiu o primeiro-ministro do Reino Unido na entrevista coletiva, da qual também participaram o presidente do governo líbio provisório, Mustafa Abdul Khalil, e seu primeiro-ministro, Mahmoud Jibril.

Os líderes do CNT agradeceram a ajuda "financeira e militar" dos membros da coalizão internacional e, especialmente, da França e do Reino Unido. "A vitória não teria sido possível sem a ajuda dos aliados", declarou Jibril.

O esquema de segurança realizado para a visita dos governantes europeus incluiu a viagem de aproximadamente 160 policiais franceses, todos à paisana, um dia antes da chegada de ambos.

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