ONU registra 400 mortes na Síria desde o início da missão da Liga Árabe
Nações Unidas, 10 jan (EFE).- O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Políticos, Lynn Pascoe, informou nesta terça-feira que mais de 400 pessoas morreram na Síria desde o início da missão da Liga Árabe no país, número que se soma às 5 mil vítimas contabilizadas desde o início da crise.
Pascoe divulgou esse novo número durante seu discurso no Conselho de Segurança da ONU, que realizou uma reunião na qual potências ocidentais insistiram que o órgão aborde a possibilidade de aprovar uma resolução de condenação à Síria.
"A ONU informou que estima em 400 as pessoas assassinadas desde a chegada dos observadores da Liga Árabe à Síria", anunciou a embaixadora dos EUA junto à organização mundial, Susan Rice.
Os observadores da Liga Árabe chegaram à Síria no dia 26 de dezembro, portanto, há 16 dias. Desde então, continuaram os ataques contra a população civil, assim como alguns contra a delegação árabe.
O Conselho de Segurança da ONU se reuniu nesta terça-feira para escutar o relatório de Pascoe sobre a situação na Síria. Durante o debate, as potências ocidentais insistiram em pedir uma resolução de condenação à violência no país árabe, mas Rússia e China se opõem à medida.
Em dezembro passado, a Rússia apresentou um projeto de resolução sobre a situação síria, depois de se unir à China a um veto ao texto de condenação a Damasco apresentado pelos países da União Europeia (UE), mas Moscou resiste a incluir as emendas solicitadas por outros países do Conselho.
As negociações estão paralisadas após vários membros do Conselho acusarem a Rússia de atrasar as negociações sobre o texto, considerado insuficiente pelas potências ocidentais.
No Cairo, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, denunciou uma campanha contra a missão da entidade na Síria e responsabilizou o regime de Damasco por garantir a segurança dos observadores, após os recentes ataques contra alguns membros da delegação.
Pascoe divulgou esse novo número durante seu discurso no Conselho de Segurança da ONU, que realizou uma reunião na qual potências ocidentais insistiram que o órgão aborde a possibilidade de aprovar uma resolução de condenação à Síria.
"A ONU informou que estima em 400 as pessoas assassinadas desde a chegada dos observadores da Liga Árabe à Síria", anunciou a embaixadora dos EUA junto à organização mundial, Susan Rice.
Os observadores da Liga Árabe chegaram à Síria no dia 26 de dezembro, portanto, há 16 dias. Desde então, continuaram os ataques contra a população civil, assim como alguns contra a delegação árabe.
O Conselho de Segurança da ONU se reuniu nesta terça-feira para escutar o relatório de Pascoe sobre a situação na Síria. Durante o debate, as potências ocidentais insistiram em pedir uma resolução de condenação à violência no país árabe, mas Rússia e China se opõem à medida.
Em dezembro passado, a Rússia apresentou um projeto de resolução sobre a situação síria, depois de se unir à China a um veto ao texto de condenação a Damasco apresentado pelos países da União Europeia (UE), mas Moscou resiste a incluir as emendas solicitadas por outros países do Conselho.
As negociações estão paralisadas após vários membros do Conselho acusarem a Rússia de atrasar as negociações sobre o texto, considerado insuficiente pelas potências ocidentais.
No Cairo, o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, denunciou uma campanha contra a missão da entidade na Síria e responsabilizou o regime de Damasco por garantir a segurança dos observadores, após os recentes ataques contra alguns membros da delegação.