FAO aposta em cooperação Sul-Sul para erradicar fome na América Latina
Santiago do Chile, 9 mai (EFE).- A FAO aposta nos projetos de cooperação Sul-Sul para combater a fome na América Latina e no Caribe e tentar alcançar a meta de erradicá-la antes de 2025, disse nesta sexta-feira o brasileiro José Graziano da Silva, na entrega do balanço da 33ª Conferência Regional da organização, que terminou nesta sexta-feira em Santiago do Chile.
"Grande parte dos países da América Latina e do Caribe estão se transformando em países de renda média e alta e já não precisam mais da cooperação dos doadores tradicionais", disse em entrevista coletiva.
Estes países, entre os quais Graziano da Silva mencionou Brasil, Chile, Argentina, Colômbia e México, devem assumir o papel de "irmãos mais velhos" das nações mais atrasadas na região e ajudá-las com programas de cooperação.
Os acordos de ajuda e parceria podem ter também o apoio de países desenvolvidos ou organismos internacionais, mecanismo conhecido como cooperação Sul-Sul triangular, explicou o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.
Os ministros e autoridades dos 33 países que participaram do encontro chegaram a três acordos que reforçam a ideia de promover a cooperação entre nações em desenvolvimento.
O primeiro deles é um programa do governo da Venezuela e da FAO para fomentar sistemas sustentáveis de produção de arroz em uma dezena de países da África Subsaaariana afetados pela crise de fome.
Outro acordo, assinado pela FAO e pela Agência Mexicana de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AMEXCID) para contribuir para erradicar a fome nos sete países centro-americanos, República Dominicana e Colômbia.
A iniciativa, chamada "Mesoamérica sem Fome", prevê a criação de um fundo fiduciário com uma contribuição inicial de US$ 3 milhões, que alcançará os US$ 15 milhões nos próximos cinco anos.
O terceiro acordo fechado na conferência é uma iniciativa entre a FAO e a hidrelétrica Itaipu, compartilhada por Brasil e Paraguai, para criar programas de cooperação em políticas públicas relacionadas com alimentação, energia e água.
Além destes três acordos, os países aprovaram três iniciativas regionais da FAO que guiarão o programa de trabalho do organismo nos próximos dois anos.
Trata-se da Iniciativa "América Latina sem Fome 2025", que já está em andamento, e outros dois programas sobre agricultura familiar e de melhora dos sistemas nacionais alimentícios e agroalimentares no Caribe.
Graziano declarou que também foi decidido "aumentar a presença da FAO" no Haiti, onde 70% da população estão em situação de pobreza extrema e 49,8% sofre de desnutrição.
O responsável da FAO considerou que a reunião em Santiago foi "muito bem-sucedida" e que constatou um comprometimento dos países participantes maior que na edição anterior, realizada em Buenos Aires em 2012.
"Grande parte dos países da América Latina e do Caribe estão se transformando em países de renda média e alta e já não precisam mais da cooperação dos doadores tradicionais", disse em entrevista coletiva.
Estes países, entre os quais Graziano da Silva mencionou Brasil, Chile, Argentina, Colômbia e México, devem assumir o papel de "irmãos mais velhos" das nações mais atrasadas na região e ajudá-las com programas de cooperação.
Os acordos de ajuda e parceria podem ter também o apoio de países desenvolvidos ou organismos internacionais, mecanismo conhecido como cooperação Sul-Sul triangular, explicou o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.
Os ministros e autoridades dos 33 países que participaram do encontro chegaram a três acordos que reforçam a ideia de promover a cooperação entre nações em desenvolvimento.
O primeiro deles é um programa do governo da Venezuela e da FAO para fomentar sistemas sustentáveis de produção de arroz em uma dezena de países da África Subsaaariana afetados pela crise de fome.
Outro acordo, assinado pela FAO e pela Agência Mexicana de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AMEXCID) para contribuir para erradicar a fome nos sete países centro-americanos, República Dominicana e Colômbia.
A iniciativa, chamada "Mesoamérica sem Fome", prevê a criação de um fundo fiduciário com uma contribuição inicial de US$ 3 milhões, que alcançará os US$ 15 milhões nos próximos cinco anos.
O terceiro acordo fechado na conferência é uma iniciativa entre a FAO e a hidrelétrica Itaipu, compartilhada por Brasil e Paraguai, para criar programas de cooperação em políticas públicas relacionadas com alimentação, energia e água.
Além destes três acordos, os países aprovaram três iniciativas regionais da FAO que guiarão o programa de trabalho do organismo nos próximos dois anos.
Trata-se da Iniciativa "América Latina sem Fome 2025", que já está em andamento, e outros dois programas sobre agricultura familiar e de melhora dos sistemas nacionais alimentícios e agroalimentares no Caribe.
Graziano declarou que também foi decidido "aumentar a presença da FAO" no Haiti, onde 70% da população estão em situação de pobreza extrema e 49,8% sofre de desnutrição.
O responsável da FAO considerou que a reunião em Santiago foi "muito bem-sucedida" e que constatou um comprometimento dos países participantes maior que na edição anterior, realizada em Buenos Aires em 2012.
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