Promotoria decreta prisão preventiva para 8 responsáveis por mina na Turquia
Istambul, 20 mai (EFE).- A Promotoria de Soma, a cidade da Turquia onde morreram 301 operários na terça-feira passada após um acidente em uma jazida de linhito, decretou prisão preventiva para oito responsáveis pela mina, informou nesta terça-feira o jornal "Hürriyet".
Entre os detidos estão Ramazan Dogru, diretor-geral da companhia "Soma Kömür Isletmeleri", e Can Gürkan, presidente do conselho da mesma empresa e filho do proprietário da "Soma holding", a controladora da sociedade.
No primeiro interrogatório, os acusados tentaram atribuir à culpa uns aos outros pela responsabilidade do desastre. Dogru chegou a afirmar que Gürkan falsificou sua assinatura em vários documentos.
Outros nove responsáveis da empresa serão julgados em liberdade provisória, mas o dono da holding, Alp Gürkan, não está entre os acusados, entretanto, é réu em outro julgamento por fraude.
A Promotoria questionou o motivo de não terem sido tomadas medidas depois que foi verificado que, logo antes do acidente, os níveis de monóxido de carbono - o gás responsável pela morte dos mineiros - estavam 50% maiores que o normal.
Também são investigadas as razões pelas quais as primeiras ligações aos bombeiros e ao centro de Emergências só aconteceram uma hora depois que o incêndio foi declarado, um atraso grave, já que as máscaras de oxigênio foram feitas para suportar 45 minutos.
Entre os detidos estão Ramazan Dogru, diretor-geral da companhia "Soma Kömür Isletmeleri", e Can Gürkan, presidente do conselho da mesma empresa e filho do proprietário da "Soma holding", a controladora da sociedade.
No primeiro interrogatório, os acusados tentaram atribuir à culpa uns aos outros pela responsabilidade do desastre. Dogru chegou a afirmar que Gürkan falsificou sua assinatura em vários documentos.
Outros nove responsáveis da empresa serão julgados em liberdade provisória, mas o dono da holding, Alp Gürkan, não está entre os acusados, entretanto, é réu em outro julgamento por fraude.
A Promotoria questionou o motivo de não terem sido tomadas medidas depois que foi verificado que, logo antes do acidente, os níveis de monóxido de carbono - o gás responsável pela morte dos mineiros - estavam 50% maiores que o normal.
Também são investigadas as razões pelas quais as primeiras ligações aos bombeiros e ao centro de Emergências só aconteceram uma hora depois que o incêndio foi declarado, um atraso grave, já que as máscaras de oxigênio foram feitas para suportar 45 minutos.
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