Kofi Annan chega a Damasco para tentar salvar plano de paz
Damasco, 28 mai (EFE).- O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, chegou nesta segunda-feira a Damasco para tentar salvar seu plano de paz, que, por sua vez, estipula um cessar-fogo que até então ainda não foi respeitado.
Fontes da ONU na capital síria informaram à Agência Efe que Annan foi recebido no aeroporto pelo vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Faiçal Miqdat. Em sua segunda visita ao país, Annan ainda encontrará o ministro titular desta mesma pasta, Walid Muallem, e o próprio presidente sírio, Bashar al Assad, na terça-feira.
A visita de Annan a Síria ocorre depois que o Conselho de Segurança da ONU condenou o massacre registrado no último fim de semana na localidade de Al Haula, na província central de Homs, onde mais de 100 pessoas morreram.
Após uma reunião de urgência, o Conselho de Segurança pediu ao regime de Assad a imediata cessação do uso de armamento pesado e a retirada de suas tropas das cidades, assim como a abertura de uma investigação para apurar a autoria dos ataques.
O Governo de Damasco nega qualquer responsabilidade neste massacre, enquanto a oposição acusa às forças governamentais.
O massacre registrado em Al Haula gerou ainda mais dúvidas sobre a efetividade do plano proposto por Annan para acabar com a violência no país.
Essa iniciativa estipula, entre outros aspectos, um imediato cessar-fogo, a retirada das tropas das cidades, a libertação dos presos políticos, a entrada de ajuda humanitária e o início de um diálogo entre as autoridades e a oposição.
Apesar de o cessar-fogo ter entrado em vigor no último dia 12 de abril, o mesmo acabou sendo violado sistematicamente pelas partes envolvidas.
Atualmente, há quase 300 observadores da ONU para verificar o cumprimento do plano. O mandato da Missão de Supervisão na Síria (UNSMIS) é de 90 dias e expira em julho.
Fontes da ONU na capital síria informaram à Agência Efe que Annan foi recebido no aeroporto pelo vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Faiçal Miqdat. Em sua segunda visita ao país, Annan ainda encontrará o ministro titular desta mesma pasta, Walid Muallem, e o próprio presidente sírio, Bashar al Assad, na terça-feira.
A visita de Annan a Síria ocorre depois que o Conselho de Segurança da ONU condenou o massacre registrado no último fim de semana na localidade de Al Haula, na província central de Homs, onde mais de 100 pessoas morreram.
Após uma reunião de urgência, o Conselho de Segurança pediu ao regime de Assad a imediata cessação do uso de armamento pesado e a retirada de suas tropas das cidades, assim como a abertura de uma investigação para apurar a autoria dos ataques.
O Governo de Damasco nega qualquer responsabilidade neste massacre, enquanto a oposição acusa às forças governamentais.
O massacre registrado em Al Haula gerou ainda mais dúvidas sobre a efetividade do plano proposto por Annan para acabar com a violência no país.
Essa iniciativa estipula, entre outros aspectos, um imediato cessar-fogo, a retirada das tropas das cidades, a libertação dos presos políticos, a entrada de ajuda humanitária e o início de um diálogo entre as autoridades e a oposição.
Apesar de o cessar-fogo ter entrado em vigor no último dia 12 de abril, o mesmo acabou sendo violado sistematicamente pelas partes envolvidas.
Atualmente, há quase 300 observadores da ONU para verificar o cumprimento do plano. O mandato da Missão de Supervisão na Síria (UNSMIS) é de 90 dias e expira em julho.
