Grupo radical pinta mensagens antissemitas no Museu do Holocausto
Jerusalém, 11 jun (EFE).- A praça principal do Museu do Holocausto de Jerusalém (Yad Vashem) amanheceu nesta segunda-feira pintada com mensagens antissemitas e de apoio ao ex-ditador alemão Adolf Hitler, informou à Agência Efe a polícia israelense, que atribui a autoria do crime a grupos ultra-ordotoxos antissionistas.
"Na madrugada de hoje, pintaram grafites nos muros da praça do Yad Vashem. Um das mensagens dizia: 'Hitler, obrigado pelo Holocausto'. Abrimos uma investigação e estamos buscando aos suspeitos", explicou o porta-voz policial, Miki Rosenfeld.
Os vândalos pintaram várias mensagens no mesmo tom, entre elas uma que dizia: "Se Hitler não tivesse existido os sionistas teriam o inventado", informou o jornal "Yedioth Ahronoth" em sua versão digital.
Os autores assinaram os grafites em nome de um grupo desconhecido e autodenominado "Judaísmo Ultra-Ortodoxo Mundial" que segundo outra mensagem enxerga no Estado de Israel o "Auschwitz do judaísmo mizrahi (judeus oriundos dos países árabes)".
O diretor do museu, Avner Shalev, disse que se sentia "horrorizado por este ato de ódio ao Estado e ao sionismo"
Pelas características do grafite, a polícia israelense atribui sua autoria a círculos extremistas da comunidade ortodoxa, em particular a um grupo antissionista chamado Naturei Karta.
Um dos líderes deste grupo repudiou os fatos e acusou círculos ultradireitistas do movimento sionista que querem protestar pela evacuação de várias casas no assentamento judaico de Ulpana.
"Na madrugada de hoje, pintaram grafites nos muros da praça do Yad Vashem. Um das mensagens dizia: 'Hitler, obrigado pelo Holocausto'. Abrimos uma investigação e estamos buscando aos suspeitos", explicou o porta-voz policial, Miki Rosenfeld.
Os vândalos pintaram várias mensagens no mesmo tom, entre elas uma que dizia: "Se Hitler não tivesse existido os sionistas teriam o inventado", informou o jornal "Yedioth Ahronoth" em sua versão digital.
Os autores assinaram os grafites em nome de um grupo desconhecido e autodenominado "Judaísmo Ultra-Ortodoxo Mundial" que segundo outra mensagem enxerga no Estado de Israel o "Auschwitz do judaísmo mizrahi (judeus oriundos dos países árabes)".
O diretor do museu, Avner Shalev, disse que se sentia "horrorizado por este ato de ódio ao Estado e ao sionismo"
Pelas características do grafite, a polícia israelense atribui sua autoria a círculos extremistas da comunidade ortodoxa, em particular a um grupo antissionista chamado Naturei Karta.
Um dos líderes deste grupo repudiou os fatos e acusou círculos ultradireitistas do movimento sionista que querem protestar pela evacuação de várias casas no assentamento judaico de Ulpana.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.