Maduro confirma Rafael Ramírez como vice-presidente para a área econômica

Em Seul

  • Yonhap/EFE

    Em protesto, sul-coreano, 61, jogou um caminhão contra a Embaixada do Japão em Seul

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Caracas, 8 jul (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, confirmou nesta terça-feira Rafael Ramírez, que também é ministro do Petróleo e presidente da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), como vice-presidente para a área econômica, após garantir que existe contra o funcionário "uma campanha brutal para destrui-lo".

"Rafael Ramírez não sai, Rafael Ramírez fica, porque ele é o líder do gabinete econômico, da equipe econômica", disse o presidente durante seu programa de rádio "Em contato com Maduro", após ser consultado sobre a possível saída do funcionário.

O governante garantiu que existe contra Ramírez "uma campanha brutal para destrui-lo moralmente" e reforçou que este funcionário tem "a liderança da ofensiva econômica" e que "vai mantê-lo intacto".

Maduro afirmou que Ramírez manteve recentemente um conjunto de reuniões "muito importantes no mundo financeiro internacional" e que os "esforços" de seu governo pela "recuperação e superação dos problemas econômicos" geraram essa campanha contra o vice-presidente.

Aqueles que, segundo o presidente, atacam o funcionário seriam os mesmos que, há meses, desenvolvem uma "guerra econômica" contra seu governo, que se traduz em uma "inflação induzida", através da acumulação e da especulação, que distorcem artificialmente os preços.

Nesse sentido, o governante opinou que esses ataques demonstram que a estratégia econômica de seu governo é "correta" e que a Venezuela "tem garantido todos os recursos financeiros em bolívares e em dólares para o seu desenvolvimento social".

A Venezuela enfrenta uma situação de profundos desequilíbrios macroeconômicos com uma inflação de 60,9% anualizada e um desabastecimento crônico, que nos últimos meses sofreu vários picos de falta de produtos básicos.

Há três semanas, o ex-vice-presidente de Planejamento Jorge Giordani criticou duramente Maduro por sua gestão econômica e falta de liderança.

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