México vive mais um dia de violência ligada ao crime organizado

México, 13 ago (EFE).- Várias regiões mexicanas receberam uma atenção especial das forças de segurança nesta segunda-feira em decorrência do recrudescimento da violência ligada ao crime organizado.

A Polícia Federal enviou 600 agentes ao estado de Michoacán para reforçar a segurança nessa região do oeste do México, onde na última sexta-feira a corporação lançou uma operação contra o crime organizado que deixou pelo menos cinco delinquentes mortos e vários agentes feridos.

Essa operação provocou uma onda de represálias de supostos membros da organização Cavalheiros Templários, que no dia seguinte queimaram postos de gasolina e veículos em várias cidades do estado de Guanajuato.

Em outra frente, pelo menos quatro delinquentes morreram em um enfrentamento com soldados no estado de Zacatecas, castigado por uma onda de violência que teve o saldo de quase 30 mortos nos últimos dias.

O choque aconteceu na manhã desta segunda-feira em uma estrada no município de Fresnillo quando um grupo armado tentou repelir uma operação da Marinha, assinalaram fontes oficiais à Agência Efe.

Na última sexta-feira, 15 supostos criminosos morreram e outros 14 foram detidos em diferentes batidas das forças federais e estaduais em Zacatecas.

Nesse mesmo dia, oito corpos em avançado estado de decomposição e com marcas de tortura foram encontrados em uma caminhonete a poucos quilômetros de um reserva do Exército no município de Fresnillo.

Todos esses registros violentos ocorrem em meio a uma guerra entre diferentes grupos do crime organizado pelo controle dessa região, entre eles o Los Zetas e seus antigos aliados do Cartel do Golfo.

Por outro lado, durante a manhã foram assassinados no município de Matamoros, no estado de Coahuila, dois homens de 50 e 45 anos, ambos detentos no município de Torreón.

Já no estado de Veracruz foram encontrados os corpos de sete integrantes de uma mesma família, quatro deles menores de idade, no interior de uma casa no município de Manlio Fabio Altamirano.

Desde 2006, a onda de violência vivida no México já causou a morte de mais de 50 mil pessoas.

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