Patriarca da Igreja Ortodoxa da Etiópia morre aos 76 anos
Adis-Abeba, 16 ago (EFE).- O patriarca da Igreja Ortodoxa da Etiópia, Abune Paulos, morreu na manhã desta quinta-feira aos 76 anos, afirmou à Agência Efe o porta-voz do Escritório do Patriarca, Stalin Gebre-Silasie, que não especificou as causas da morte do líder da religião que é seguida por 40 milhões de pessoas, a metade da população do país africano.
"Sua morte é uma grande perda não só para os etíopes, mas também para os cristãos de todo o mundo", afirmou Gebre-Silasie. Segundo a imprensa local, que citaram a fontes eclesiais, Paulos precisou ser hospitalizado na última noite depois de um mal-estar repentino.
"Abune Paulos contribuiu muito com a cooperação entre religiões na Etiópia e no mundo", destacou o porta-voz, que também preferiu não adiantar quando o funeral será realizado.
Paulos era o quinto patriarca etíope desde 1959, quando o país do Chifre da África começou a designar seus próprios patriarcas. Anteriormente, o país africano recebia nomeações designadas pela Igreja Ortodoxa copta no Egito.
Exilado durante anos nos Estados Unidos, o patriarca retornou ao seu país somente após a queda do regime de "Derg", a junta militar que controlou Etiópia entre 1974 e 1991. Em 1992, Paulos assumiu a chefia da Igreja Ortodoxa, sendo designado pelo governo do primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi.
Essa decisão não foi bem recebida por muitos fiéis, que consideravam o falecido patriarca como um político vinculado aos interesses do Executivo mais do que um líder religioso.
Paulos também era um dos presidentes do Conselho Mundial de Iglesias, a principal organização ecumênica cristã internacional. EFE
or/fk
"Sua morte é uma grande perda não só para os etíopes, mas também para os cristãos de todo o mundo", afirmou Gebre-Silasie. Segundo a imprensa local, que citaram a fontes eclesiais, Paulos precisou ser hospitalizado na última noite depois de um mal-estar repentino.
"Abune Paulos contribuiu muito com a cooperação entre religiões na Etiópia e no mundo", destacou o porta-voz, que também preferiu não adiantar quando o funeral será realizado.
Paulos era o quinto patriarca etíope desde 1959, quando o país do Chifre da África começou a designar seus próprios patriarcas. Anteriormente, o país africano recebia nomeações designadas pela Igreja Ortodoxa copta no Egito.
Exilado durante anos nos Estados Unidos, o patriarca retornou ao seu país somente após a queda do regime de "Derg", a junta militar que controlou Etiópia entre 1974 e 1991. Em 1992, Paulos assumiu a chefia da Igreja Ortodoxa, sendo designado pelo governo do primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi.
Essa decisão não foi bem recebida por muitos fiéis, que consideravam o falecido patriarca como um político vinculado aos interesses do Executivo mais do que um líder religioso.
Paulos também era um dos presidentes do Conselho Mundial de Iglesias, a principal organização ecumênica cristã internacional. EFE
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