Madrugada de distúrbios em Ferguson termina com 2 feridos e 31 detidos

Em Trípoli (Líbia)

  • Mahmud Urkia/AFP

    Forças de segurança da Líbia inspecionam destroços de veículo perto do Ministério do Interior de Trípoli

    Forças de segurança da Líbia inspecionam destroços de veículo perto do Ministério do Interior de Trípoli

Washington, 19 ago (EFE).- A noite de distúrbios e protestos na cidade de Ferguson, no Missouri, terminou com dois homens baleados, um deles na mão, e 31 detidos, informou na madrugada desta terça-feira o capitão da Patrulha Estadual de Estradas, Ron Johnson.

Os protestos pacíficos ficaram violentos ao cair da noite e apesar do envio da Guarda Nacional diante dos "delinquentes, não manifestantes" como afirmou o comando policial, citado pelo jornal "Washington Post".

Johnson afirmou que nenhum agente policial participou dos tiroteios, e acrescentou que não há ainda informação sobre a identidade dos feridos.

O deslocamento da Guarda Nacional não conseguiu apaziguar a tensão em uma das noites com maiores distúrbios desde o começo dos protestos raciais há pouco mais mais de uma semana após a morte do jovem negro desarmado Michael Brown por um policial.

Centenas de manifestantes voltaram a ocupar a Avenida West Florissant, em Ferguson, epicentro dos protestos, em uma concentração que começou pacífica e terminou com enfrentamentos, detenções, dois feridos de bala e o uso de gás lacrimogêneo e bombas de fumaça para dispersar o protesto.

A tensão cresceu a partir das 22h (local de segunda, 1h de terça em Brasília), quando a polícia começou a avisar os manifestantes que deviam sair da rua se não quisessem ser detidos, depois de várias pessoas lançarem coquetéis molotov, garrafas e outros objetos contra os agentes.

Quase duas horas depois, logo antes da meia-noite em Ferguson, os agentes começaram a avançar contra os manifestantes, com material antidistúrbios e alertando através dos alto-falantes que a área deixou de ser segura, que as pessoas deveriam voltar para suas casas e os jornalistas deviam sair da área dos protestos.

A maioria dos manifestantes atendeu a ordem, embora um pequeno grupo, de menos de cem pessoas, resistiu.

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