Vietnã liberta ativista americano após nove meses de detenção
Hanói, 31 jan (EFE).- As autoridades do Vietnã libertaram um ativista pró-democracia com passaporte dos Estados Unidos, detido desde abril acusado de tentar derrubar o regime comunista, informou nesta quinta-feira uma organização dissidente.
Nguyen Quoc Quan, de 59 anos e membro do grupo dissidente com base nos Estados Unidos, Viet Tan, foi posto em liberdade ontem e deportado do país, indicou em comunicado esta organização que o Governo de Hanói considera "terrorista".
A Viet Tan indicou que a libertação aconteceu depois que as autoridades vietnamitas adiaram no dia 22 de janeiro o julgamento do ativista por subversão, "a acusação multiuso para perseguir sistematicamente toda atividade política pacífica".
A organização denunciou a detenção "ilegal" de Quan e rejeitou a "tentativa do regime de Hanói de desprestigiar as atividades pacíficas da Viet Tan".
Por outro lado, a agência estatal de notícias indicou ontem à noite que Quan foi deportado e que o ativista "admitiu seus crimes, e pediu indulgência para poder retornar aos EUA e reunir-se com sua família".
Quan foi detido em sua chegada ao Vietnã no último dia 17 de abril acusado de tentar organizar protestos durante os atos de celebração do aniversário da queda de Saigon em mãos comunistas, em 30 de abril de 1975, que pôs fim à Guerra do Vietnã.
O dissidente, matemático residente na Califórnia, já foi detido em novembro de 2007 durante seis meses por distribuir no país documentos que promoviam táticas não violentas de resistência civil.
Nos últimos anos, o Vietnã condenou dezenas de dissidentes, jornalistas e blogueiros por "pôr em perigo a segurança nacional", embora oficialmente o Governo insista que não persegue ninguém por suas crenças políticas ou religiosas.
Nguyen Quoc Quan, de 59 anos e membro do grupo dissidente com base nos Estados Unidos, Viet Tan, foi posto em liberdade ontem e deportado do país, indicou em comunicado esta organização que o Governo de Hanói considera "terrorista".
A Viet Tan indicou que a libertação aconteceu depois que as autoridades vietnamitas adiaram no dia 22 de janeiro o julgamento do ativista por subversão, "a acusação multiuso para perseguir sistematicamente toda atividade política pacífica".
A organização denunciou a detenção "ilegal" de Quan e rejeitou a "tentativa do regime de Hanói de desprestigiar as atividades pacíficas da Viet Tan".
Por outro lado, a agência estatal de notícias indicou ontem à noite que Quan foi deportado e que o ativista "admitiu seus crimes, e pediu indulgência para poder retornar aos EUA e reunir-se com sua família".
Quan foi detido em sua chegada ao Vietnã no último dia 17 de abril acusado de tentar organizar protestos durante os atos de celebração do aniversário da queda de Saigon em mãos comunistas, em 30 de abril de 1975, que pôs fim à Guerra do Vietnã.
O dissidente, matemático residente na Califórnia, já foi detido em novembro de 2007 durante seis meses por distribuir no país documentos que promoviam táticas não violentas de resistência civil.
Nos últimos anos, o Vietnã condenou dezenas de dissidentes, jornalistas e blogueiros por "pôr em perigo a segurança nacional", embora oficialmente o Governo insista que não persegue ninguém por suas crenças políticas ou religiosas.
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