Distúrbios em Port Said e Cairo, no Egito, deixam 471 feridos e 32 presos
Cairo, 6 mar (EFE).- Pelo menos 471 pessoas ficaram feridas entre terça-feira e hoje e 32 foram presas durante os distúrbios nas cidades de Port Said e no Cairo, no Egito, segundo a agência de notícias estatal "Mena".
Fontes oficiais informaram que os ferimentos foram causados pela inalação de gás lacrimogênio e balas de baixo calibre. A maioria das vítimas foi registrada em Port Said.
Uma fonte do serviço de segurança afirmou a "Mena" que pelo menos 32 suspeitos de terem instigado os distúrbios de ontem na capital foram detidos nas imediações da ponte de Qasr al Nil, um dos principais acessos à praça Tahrir, no centro da cidade.
Os detidos são acusados de agredir as forças de segurança e destruir propriedades públicas e privadas. A fonte informou ainda que entre os feridos de ontem no Cairo há onze policiais.
Os choques entre os manifestantes e as forças de ordem se intensificaram na terça-feira em Port Said, para onde o Exército foi enviado.
Desde domingo, pelo menos seis pessoas, três delas policiais, morreram nos enfrentamentos nessa cidade, que explodiram depois do Ministério do Interior anunciar a transferência dos presos da prisão de Port Said por motivos de segurança, o que causou o protesto de seus familiares.
A justiça definirá no sábado a sentença definitiva sobre o massacre do estádio de Port Said, ocorrido em fevereiro de 2012, na qual morreram 74 pessoas no final de um jogo de futebol entre o clube local Al Masry e o cairota Al Ahly.
Um tribunal já condenou à morte 21 acusados do massacre, o que gerou no final de janeiro uma onda de violência e indignação popular que levou as autoridades a declararem toque de recolher na cidade. O tribunal ainda deve se pronunciar sobre os outros 52 acusados.
Enquanto isso, na capital, ontem ocorreram choques nas proximidades da Tahrir durante o funeral de um ativista morto no final de janeiro mas cujo corpo foi recuperado por sua família de um necrotério somente há poucos dias.
Fontes oficiais informaram que os ferimentos foram causados pela inalação de gás lacrimogênio e balas de baixo calibre. A maioria das vítimas foi registrada em Port Said.
Uma fonte do serviço de segurança afirmou a "Mena" que pelo menos 32 suspeitos de terem instigado os distúrbios de ontem na capital foram detidos nas imediações da ponte de Qasr al Nil, um dos principais acessos à praça Tahrir, no centro da cidade.
Os detidos são acusados de agredir as forças de segurança e destruir propriedades públicas e privadas. A fonte informou ainda que entre os feridos de ontem no Cairo há onze policiais.
Os choques entre os manifestantes e as forças de ordem se intensificaram na terça-feira em Port Said, para onde o Exército foi enviado.
Desde domingo, pelo menos seis pessoas, três delas policiais, morreram nos enfrentamentos nessa cidade, que explodiram depois do Ministério do Interior anunciar a transferência dos presos da prisão de Port Said por motivos de segurança, o que causou o protesto de seus familiares.
A justiça definirá no sábado a sentença definitiva sobre o massacre do estádio de Port Said, ocorrido em fevereiro de 2012, na qual morreram 74 pessoas no final de um jogo de futebol entre o clube local Al Masry e o cairota Al Ahly.
Um tribunal já condenou à morte 21 acusados do massacre, o que gerou no final de janeiro uma onda de violência e indignação popular que levou as autoridades a declararem toque de recolher na cidade. O tribunal ainda deve se pronunciar sobre os outros 52 acusados.
Enquanto isso, na capital, ontem ocorreram choques nas proximidades da Tahrir durante o funeral de um ativista morto no final de janeiro mas cujo corpo foi recuperado por sua família de um necrotério somente há poucos dias.
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