Militantes do MST invadem prédio do Ministério da Agricultura em Brasília
Brasília, 7 mar (EFE).- Cerca de mil militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) ocuparam nesta quinta-feira o prédio da sede do Ministério da Agricultura, em Brasília, para pressionar o governo a acelerar a implementação da reforma agrária.
Os militantes do MST invadiram a edificação pública por volta das 6h e rapidamente ocuparam a recepção e algumas salas no primeiro andar da sede, localizada na Esplanada dos Ministérios e a poucos metros do Palácio do Planalto e da sede do Congresso.
Os manifestantes asseguram que só deixarão o Ministério, que já está cercado pela Polícia, quando as autoridades os receberem para ouvir e negociar suas reivindicações.
"Viemos defender uma agricultura que garanta nossa soberania alimentícia e, neste aspecto, consideramos que o primeiro passo para isso é a reforma agrária, com uma ampla democratização das terras", afirmou Kelli Mafort, uma dirigente do MST, citada em comunicado.
De acordo com Kelli, a mobilização tem objetivo de "pressionar o governo para que a reforma agrária seja, finalmente, considerada prioritária".
Além de exigir agilidade no processo de reforma agrária, os militantes do MST também reivindicam acesso ao crédito, assistência técnica para seus cultivos e um programa do governo capaz de adquirir alimentos dos pequenos produtores para distribuí-los nas escolas públicas.
Os manifestantes que invadiram a edificação pública, em sua maioria mulheres, são militantes de organizações como Vía Campesina e Movimento Camponês Popular, ambos vinculados ao MST.
Segundo o MST, a ocupação do Ministério faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas, uma mobilização iniciada no último mês com a ocupação de um terreno vizinho ao Instituto Nacional de Reforma Agrária, onde montaram um acampamento.
Ontem, o acampamento dos militantes foi batizado como "Hugo Chávez", em homenagem ao falecido presidente venezuelano, que, em suas visitas ao Brasil, manteve contato com os dirigentes do MST e sempre disse defender as causas dos trabalhadores sem-terra brasileiros.
Segundo a dirigente Kelli Mafort, as camponesas decidiram se mobilizar para denunciar o modelo de desenvolvimento impulsionado pelo governo e os grandes agricultores, que, em sua opinião, perpetua o latifúndio, incentiva o trabalho escravo, expulsa o trabalhador do campo e não produz alimentos para a população brasileira.
"As mulheres são as primeiras a sofrer as consequências desse modelo: falta de trabalho e a exposição constante aos agrotóxicos e pesticidas. Trata-se de uma forma de violência contra a mulher camponesa", apontou a dirigente.
Os militantes do MST invadiram a edificação pública por volta das 6h e rapidamente ocuparam a recepção e algumas salas no primeiro andar da sede, localizada na Esplanada dos Ministérios e a poucos metros do Palácio do Planalto e da sede do Congresso.
Os manifestantes asseguram que só deixarão o Ministério, que já está cercado pela Polícia, quando as autoridades os receberem para ouvir e negociar suas reivindicações.
"Viemos defender uma agricultura que garanta nossa soberania alimentícia e, neste aspecto, consideramos que o primeiro passo para isso é a reforma agrária, com uma ampla democratização das terras", afirmou Kelli Mafort, uma dirigente do MST, citada em comunicado.
De acordo com Kelli, a mobilização tem objetivo de "pressionar o governo para que a reforma agrária seja, finalmente, considerada prioritária".
Além de exigir agilidade no processo de reforma agrária, os militantes do MST também reivindicam acesso ao crédito, assistência técnica para seus cultivos e um programa do governo capaz de adquirir alimentos dos pequenos produtores para distribuí-los nas escolas públicas.
Os manifestantes que invadiram a edificação pública, em sua maioria mulheres, são militantes de organizações como Vía Campesina e Movimento Camponês Popular, ambos vinculados ao MST.
Segundo o MST, a ocupação do Ministério faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas, uma mobilização iniciada no último mês com a ocupação de um terreno vizinho ao Instituto Nacional de Reforma Agrária, onde montaram um acampamento.
Ontem, o acampamento dos militantes foi batizado como "Hugo Chávez", em homenagem ao falecido presidente venezuelano, que, em suas visitas ao Brasil, manteve contato com os dirigentes do MST e sempre disse defender as causas dos trabalhadores sem-terra brasileiros.
Segundo a dirigente Kelli Mafort, as camponesas decidiram se mobilizar para denunciar o modelo de desenvolvimento impulsionado pelo governo e os grandes agricultores, que, em sua opinião, perpetua o latifúndio, incentiva o trabalho escravo, expulsa o trabalhador do campo e não produz alimentos para a população brasileira.
"As mulheres são as primeiras a sofrer as consequências desse modelo: falta de trabalho e a exposição constante aos agrotóxicos e pesticidas. Trata-se de uma forma de violência contra a mulher camponesa", apontou a dirigente.