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Países decidem eliminar reservas de urânio altamente enriquecido

Haia, 24 mar (EFE).- Um grupo de 12 países, incluindo México e Chile, acordaram nesta segunda-feira eliminar as reservas de urânio altamente enriquecido que possuem e convertê-lo em outros de aplicação civil, segundo anunciaram antes do início da III Cúpula sobre Segurança Nuclear.

O acordo foi fechado hoje em Haia pelos líderes de Chile, República Tcheca, Dinamarca, Geórgia, Hungria, México, Coreia do Sul, Romênia, Suécia, Turquia, Ucrânia e Vietnã.

Em comunicado conjunto, os Estados destacaram que a eliminação desse tipo de material em seus territórios lhes trará "benefícios claros e tangíveis", dados os elevados custos financeiros e em medidas de segurança que exigidas para tê-los.

Rússia, Estados Unidos e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) irão a esses países para transformar o combustível de reatores com urânio altamente enriquecido (HEU, na sigla em inglês) em outro com baixo enriquecimento e de uso civil.

Todos esses países estimularam o resto da comunidade internacional a eliminar o material HEU e disseram que esperavam que estivesse totalmente erradicado antes da realização da próxima cúpula sobre segurança nuclear que acontecerá em Washington em 2016.

Antes, os Estados Unidos e o Japão anunciaram nesta segunda-feira um acordo sobre a eliminação de HEU em posse da Agência Japonesa da Energia Atômica (JAEA).

Os Estados Unidos, a Itália e a Bélgica também anunciaram a eliminação nos respectivos países europeus desse tipo de material nuclear.

A III Cúpula de Segurança Nuclear reúne hoje e amanhã em Haia mais de 50 chefes de Estado e do governo de todo o mundo para avançar na prevenção de ataques terroristas que possam utilizar material nuclear.

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