Rachadura que causava vazamentos é descoberta em tanque da usina de Fukushima
Tóquio, 26 set (EFE).- A empresa responsável pela usina nuclear de Fukushima revelou que, após cerca de um mês e meio de investigações, descobriu no fundo de um dos tanques de armazenamento de água radioativa uma pequena rachadura que é a provável causadora dos vazamentos, informou nesta quinta-feira a imprensa do país.
Os técnicos da central, que na semana passada começaram a desmontar o tanque defeituoso onde foi descoberto o primeiro fluxo de água radioativa, utilizaram um tipo de espuma nas frestas do contêiner para detectar a origem dos vazamentos, detalhou hoje a emissora japonesa "NHK".
Os tanques, dos quais a Tokyo Electric Power (Tepco) conta com cerca de 350 em toda a usina, foram fabricados logo após o acidente nuclear de março de 2011 e foram utilizados materiais mais baratos como resina e fixações metálicas para unir as partes, ao invés de soldá-las.
A operadora da usina nuclear considera que os vazamentos teriam começado depois que a pressão da água no tanque dilatou o pequeno espaço observado entre as frestas no fundo do contêiner.
O problema surgiu em meados de agosto, quando a Tepco detectou um vazamento de 300 toneladas de água muito radioativa neste tanque que, assim como os outros 600 contêineres que existem na usina, é utilizado para armazenar o líquido utilizado para refrigerar os reatores e mantê-los em "parada fria".
Além disso, a operadora anunciou que começará na sexta-feira os testes com o novo Sistema de Processamento Avançado de Líquidos (ALPS), fabricado pela Toshiba, e espera que ele seja capaz de eliminar até 62 dos 63 tipos de materiais radioativos presentes na água, o que resolveria em parte o grave problema de armazenamento.
Estava previsto que os técnicos iniciassem esse novo sistema no mês passado, mas, nos testes realizados em junho, encontraram um pequeno vazamento que atrasou o processo.
No início de agosto, o governo japonês manifestou sua disposição de se envolver logística e financeiramente para resolver o grave problema de água contaminada na usina com medidas como o despejo de água com baixos índices de radiação no oceano e o congelamento do subsolo perto dos reatores.
Os vazamentos de água radioativa e o volume de líquido acumulado nos porões dos edifícios dos reatores são os principais desafios para os 3,5 mil operários que lutam para desmantelar a central nuclear.
Os técnicos da central, que na semana passada começaram a desmontar o tanque defeituoso onde foi descoberto o primeiro fluxo de água radioativa, utilizaram um tipo de espuma nas frestas do contêiner para detectar a origem dos vazamentos, detalhou hoje a emissora japonesa "NHK".
Os tanques, dos quais a Tokyo Electric Power (Tepco) conta com cerca de 350 em toda a usina, foram fabricados logo após o acidente nuclear de março de 2011 e foram utilizados materiais mais baratos como resina e fixações metálicas para unir as partes, ao invés de soldá-las.
A operadora da usina nuclear considera que os vazamentos teriam começado depois que a pressão da água no tanque dilatou o pequeno espaço observado entre as frestas no fundo do contêiner.
O problema surgiu em meados de agosto, quando a Tepco detectou um vazamento de 300 toneladas de água muito radioativa neste tanque que, assim como os outros 600 contêineres que existem na usina, é utilizado para armazenar o líquido utilizado para refrigerar os reatores e mantê-los em "parada fria".
Além disso, a operadora anunciou que começará na sexta-feira os testes com o novo Sistema de Processamento Avançado de Líquidos (ALPS), fabricado pela Toshiba, e espera que ele seja capaz de eliminar até 62 dos 63 tipos de materiais radioativos presentes na água, o que resolveria em parte o grave problema de armazenamento.
Estava previsto que os técnicos iniciassem esse novo sistema no mês passado, mas, nos testes realizados em junho, encontraram um pequeno vazamento que atrasou o processo.
No início de agosto, o governo japonês manifestou sua disposição de se envolver logística e financeiramente para resolver o grave problema de água contaminada na usina com medidas como o despejo de água com baixos índices de radiação no oceano e o congelamento do subsolo perto dos reatores.
Os vazamentos de água radioativa e o volume de líquido acumulado nos porões dos edifícios dos reatores são os principais desafios para os 3,5 mil operários que lutam para desmantelar a central nuclear.
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