Líder de oposição síria pede que Irã não participe de conferência de paz
Cairo, 3 nov (EFE).- O líder da Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança de oposição no país árabe, Ahmed Yarba, pediu neste domingo que o Irã não participe das negociações de paz previstas para serem realizadas em Genebra.
Em seu discurso na reunião de ministros de Relações Exteriores na sede da Liga Árabe, no Cairo, Yarba impôs várias condições para a participação de sua formação na reunião de Genebra.
O líder de oposição exigiu da comunidade internacional que "o ocupante iraniano" não participe de reunião, ainda sem data, e que as milícias xiitas do Hezbollah (libanesa) e de Abu Al Fadl al-Abbas (iraquiano) sejam declaradas "terroristas" por cometerem limpezas étnicas na Síria.
Ele também reivindicou que se determine um calendário definido sobre os pontos da conferência, assim como a retirada das "forças de ocupação" da Síria, em alusão indireta o Hezbollah e o Irã.
Entre as condições da oposição também estão o estabelecimento de corredores seguros para permitir o acesso da ajuda humanitária na Síria e a provisão de armas "ao povo sírio" para lutar contra o regime com a garantia de que o armamento não chegue "a mãos erradas", em alusão aos grupos extremistas.
Os ministros das Relações Exteriores dos países árabes começaram hoje a reunião extraordinária da Liga Árabe, em que se espera que seja adotada uma posição comum na conferência de paz de Genebra 2 para o conflito sírio.EFE
aj-bds/cd
Em seu discurso na reunião de ministros de Relações Exteriores na sede da Liga Árabe, no Cairo, Yarba impôs várias condições para a participação de sua formação na reunião de Genebra.
O líder de oposição exigiu da comunidade internacional que "o ocupante iraniano" não participe de reunião, ainda sem data, e que as milícias xiitas do Hezbollah (libanesa) e de Abu Al Fadl al-Abbas (iraquiano) sejam declaradas "terroristas" por cometerem limpezas étnicas na Síria.
Ele também reivindicou que se determine um calendário definido sobre os pontos da conferência, assim como a retirada das "forças de ocupação" da Síria, em alusão indireta o Hezbollah e o Irã.
Entre as condições da oposição também estão o estabelecimento de corredores seguros para permitir o acesso da ajuda humanitária na Síria e a provisão de armas "ao povo sírio" para lutar contra o regime com a garantia de que o armamento não chegue "a mãos erradas", em alusão aos grupos extremistas.
Os ministros das Relações Exteriores dos países árabes começaram hoje a reunião extraordinária da Liga Árabe, em que se espera que seja adotada uma posição comum na conferência de paz de Genebra 2 para o conflito sírio.EFE
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