Bachelet vota e pede que legitimidade de eleições não seja questionada

Em Santiago

  • Jorge Villegas/Xinhua

    15.dez.2013 - A candidata da oposição e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, votou pela manhã

    15.dez.2013 - A candidata da oposição e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, votou pela manhã

A candidata da esquerda à presidência do Chile, Michelle Bachelet, favorita no segundo turno do pleito realizado neste domingo, ressaltou que a legitimidade das eleições deve ser respeitada independente de qual seja a porcentagem de participação.

"Na democracia ganha quem tem mais votos. A legitimidade não depende de quanta gente vai votar", enfatizou a ex-presidente (2006-2010) após votar em um colégio eleitoral do município de La Reina, em Santiago.

Em uma tumultuada e breve entrevista coletiva, Bachelet disse que "é relevante que as pessoas possam participar e com seu voto dar uma clara expressão do Chile no qual querem seguir vivendo".


"Estou convencida que hoje será um grande dia", acrescentou a ex-presidente, que enfrenta neste pleito a candidata da direita, Evelyn Matthei, a quem no primeiro turno deixou pra trás com uma vantagem de 22 pontos.

Perguntada sobre se uma baixa participação diminuiria um eventual triunfo, a ex-presidente respondeu que "é evidente que em todos os países onde existe voto voluntário menos gente vai votar" e pediu o fim de "elucubrações raras e sofisticadas".

Perguntada sobre os incidentes registrados no local de votação de sua adversária, onde quatro pessoas foram presas após um princípio de tumulto, Bachelet expressou seu desejo que a jornada transcorra com total normalidade.

"O espírito da democracia se baseia no respeito a todas as opiniões", disse Bachlet, que assegurou que, se for eleita, será a "presidente de todos os chilenos".

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