Atos em homenagem ao aniversário da morte de Kim Jong-il começam em Pyongyang

  • Kyodo/Reuters

    Norte-coreanos depositam flores em estátuas de bronze dos líderes da Coreia do Norte (já falecidos), Kim Il Sung e Kim Jong Il --respectivamente avô e pai do atual ditador, Kim Jon-un

    Norte-coreanos depositam flores em estátuas de bronze dos líderes da Coreia do Norte (já falecidos), Kim Il Sung e Kim Jong Il --respectivamente avô e pai do atual ditador, Kim Jon-un

Os eventos em homenagem ao segundo aniversário da morte do ex-líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, começaram nesta terça-feira (17) em Pyongyang, em um ambiente marcado pela recente execução daquele que era considerado o "número 2" do regime.

Choe Ryung-hae, que se tornou o homem forte do regime depois do líder, ofereceu um discurso de louvor ao falecido ditador em Pyongyang, em um comício presidido pelo "líder supremo" Kim Jong-un diante de milhares de membros do Partido dos Trabalhadores e do Exército.

O discurso de Choe, vice-presidente da poderosa Comissão Militar Central, seguiu o de Kim Yong-nam, presidente do politburo da Assembleia Popular Suprema (Parlamento) norte-coreana, segundo as imagens exibidas ao vivo pela televisão estatal "KCTV".


O destaque do evento foi a ausência de Kim Kyong-hui, irmã do falecido Kim Jong-il, tia do atual líder e viúva de Jang Song-thaek, o ex-número 2 do regime executado na semana passada por conspiração e traição.

No entanto, a tia de Kim Jong-un também não havia comparecido ao evento do primeiro aniversário da morte de seu irmão no ano passado e acredita-se que não foi afetada pela execução de Jang e pelo expurgo de seus seguidores feito pelo regime da Coreia do Norte.

Por enquanto, a agência de notícias estatal norte-coreana ("KCNA") não revelou se vão ocorrer outros eventos, nem fez menção à esperada visita de Kim Jong-un ao Palácio do Sol de Kumsusan para prestar homenagem ao corpo embalsamado de seu pai.

No dia 17 de dezembro do ano passado, o primeiro aniversário da morte do chamado "querido líder", aconteceu uma das típicas concentrações de massa em Pyongyang presidida por Kim Jong-un, além de uma cerimônia de homenagem ao corpo embalsamado do falecido ditador em Kumsusan.

Kim Jong-il morreu há dois anos de um infarto do miocárdio, o que deu início a era de seu filho, Kim Jong-un, à frente do país governado por três gerações da mesma família desde a sua fundação em 1948.

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