Coreia do Norte espera chegada de Dennis Rodman em sua 3ª visita ao país

Seul, 19 dez (EFE).- O ex-jogador de basquete Dennis Rodman deve chegar nesta quinta-feira na Coreia do Norte em sua terceira visita ao país, onde permanecerá durante cinco dias para preparar uma partida de veteranos da NBA dedicada a Kim Jong-un.

Rodman, conforme anunciou à imprensa nos últimos dias, viajará hoje de Pequim a Pyongyang e participará até o dia 23 dos preparativos do jogo, que acontecerá no dia 8 de janeiro por conta do aniversário do líder norte-coreano, a quem considera seu amigo.

No encontro participarão, conforme antecipou o ex-jogador de Pistons e Bulls, entre outras equipes, antigos jogadores da NBA, mas seus nomes ainda são uma incógnita.

O excêntrico ex-atleta também confirmou que vai treinar a seleção de basquete da Coreia do Norte, como anunciou em setembro após sua última visita ao país asiático.

Rodman, que afirma buscar um maior entendimento com a Coreia do Norte através da "diplomacia do basquete", chegará ao país em um momento marcado pelas mudanças políticas após a execução de Jang Song-thaek, tio do líder e ex-número 2 na escala de poder.

Em todo caso, essas mudanças não afetaram a agenda de Rodman, cuja visita também acontece depois que Washington alertou seus cidadãos sobre o perigo de se viajar para a Coreia do Norte devido à prisão, no final de outubro, do turista Merrill Newman, de 85 anos, que foi libertado por Pyongyang um mês e meio depois.

Outro cidadão americano, Kenneth Bae, permanece preso na Coreia do Norte desde novembro de 2012 por ter supostamente realizado no país atividades ilegais como missionário cristão.

Dennis Rodman, que em suas entrevistas costuma descrever Kim Jong-un como "um cara legal", pediu alguns meses atrás ao líder, através do Twitter, que fizesse "um favor" e libertasse Bae, mas o pedido não teve resposta.

Rodman conquistou a amizade do líder norte-coreano, que é considerado um fã do Chicago Bulls, em fevereiro deste ano quando viajou para Coreia do Norte para filmar um documentário.

O ex-jogador foi até agora um dos poucos estrangeiros que mantiveram contato pessoal com Kim Jong-un desde que ele assumiu o comando do país há dois anos.

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