Kim Jong-un pede que suas tropas estejam preparadas "para o combate"

Seul, 25 dez (EFE).- O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ao visitar uma unidade do exército, determinou que as tropas de seu país estejam preparadas "para o combate", informou nesta quarta-feira a agência local "KCNA".

A península da Coreia vive um momento de tensão após a recente execução de Jang Song-thaek, número dois do regime e tio de Kim Jong-un.

O líder do país visitou ontem uma unidade do exército na cidade portuária de Nampo, no mesmo dia em que seu falecido pai, Kim Jong-il, foi nomeado comandante supremo do Exército Popular de Coreia em 1991, lembrou a agência estatal de notícias norte-coreana.

O dirigente norte-coreano exigiu que a unidade se "esforce ao máximo para estar preparada para o combate, tendo sempre em conta que uma guerra pode ocorrer sem aviso prévio".

O jovem líder, que acredita-se tem em torno de 30 anos, estava acompanhado na visita por altos funcionários e chefes militares, entre quais Choe Ryung-hae, diretor do gabinete político militar, e Ri Yong-gil, chefe do Estado-Maior norte-coreano.

Choe é considerado por muitos o novo número dois do regime após a recente execução de tio do atual líder.

Ontem, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, também realizou uma inspeção militar e visitou uma unidade de defesa do país, primeira ação deste tipo que realizada desde que assumiu seu cargo em fevereiro.

Park encorajou os militares a responderem "com firmeza e sem piedade" qualquer agressão da Coreia do Norte, em um momento em que Seul teme "provocações" militares por parte do país comunista.

Seul e Washington redobraram recentemente a vigilância sobre a Coreia do Norte, pois consideram que Pyongyang poderia recorrer a provocações para aumentar a tensão e desviar assim a atenção da impactante execução de Jang no âmbito doméstico.

O expurgo significou a maior mudança política na Coreia do Norte desde a morte de Kim Jong-il, pai de Kim Jong-un, em dezembro de 2011.

As duas Coreias seguem tecnicamente em guerra após o conflito entre os dois países (1950-1953) terminar com um armistício ao invés de um tratado de paz.

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